Durante muito tempo a geografia se preocupou em analisar os fenômenos que aconteciam no espaço de forma tradicional e quantitativa, com o passar do tempo e enquanto respostas às diversas mudanças com a chegada da tecnologia e como reflexo da globalização, a ciência geográfica tem norteado suas discussões a compreender e interpretar de que forma as questões sociais, políticas, econômicas, culturais e dentre tantas outras relações que acontecem no espaço, com o viés da fenomenologia enquanto processo metodológico. Desta maneira, novos recursos e métodos foram postos em sala de aula como forma de enriquecer a prática didática do professor de geografia que precisa sempre estar em consonância com o que está acontecendo para além de seus olhos, na possibilidade de visualizar a paisagem e compreender seus símbolos. Visando identificar os diferentes processos e formas do Espaço Urbano, procura-se analisar as mudanças advindas na paisagem em decorrência da (re) produção espacial ocasionada pelos fluxos do capital em Nazaré da Mata. Desta maneira, o objetivo principal do trabalho é estudar a fotografia como possibilidade de leitura da paisagem, uma vez que este recurso revela a multiplicidade de sentidos a quem está vislumbrando dos símbolos e representações que na fotografia contém. No que tange a metodologia, será aplicado uma oficina intitulada: “além do que se vê” para a obtenção de resultados no sentido de construir uma reflexão acerca do tema, além de desenvolver uma estratégia didática.
Comissão Organizadora
Ana Regina Marinho
LUCIANA RACHEL COUTINHO PARENTE
Priscila Bastos
Eladyo Juann
Taina Soares
Comissão Científica