Introdução: Embora a presença de patologias e complicações orais e a saúde do trato gastrointestinal estejam intimamente ligadas, estudos recentes investigam se condições bucais desfavoráveis são um fator de risco adicional para o aparecimento de neoplasias malignas que acometem esôfago, estômago, intestino delgado e grosso e reto. Objetivo: Esta pesquisa, teve por objetivo quantificar e descrever a ocorrência de alterações bucais em pacientes com câncer gastrointestinal submetidos a quimioterapia nos anos de 2016 a 2019 no Hospital do Câncer – UOPECCAN, avaliando prontuários odontológicos obtidos através de exame clínico bucal realizado pelos acadêmicos do curso de Odontologia da Unioeste. Método: Este trabalho baseia-se no estudo retrospectivo e análise de fichas odontológicas coletadas entre os anos de 2016 a 2019. Para relacionar o diagnóstico oncológico e variáveis analisadas em avaliação odontológica, os dados dos anos 2016 a 2019 de pacientes da UOPECCAN foram tabulados em planilhas do programa Microsoft Excel ®. Para obter a associação do diagnóstico oncológico com cada variável descrita foi realizado o teste de qui-quadrado para independência, seguido do teste exato de Fisher, que mostra a significância por célula. Resultados: Foi verificada associação estatística significativa entre o diagnóstico oncológico e as variáveis faixa etária e condição dos dentes presentes. Conclusão: Quando analisadas e submetidas para testes estatísticos as condições bucais com diagnósticos positivos para neoplasia gastrointestinal, houve associação positiva, reforçando a ideia de que o câncer gastrointestinal possui estreita ligação com a condição bucal encontrada nesta população.
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XIV Congresso de Odontologia da Unioeste
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