O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência ao cisalhamento de um cimento resinoso autoadesivo RelyX U200 e um cimento resinoso convencional RelyX ARC aderido no esmalte e na dentina. As coroas de 20 dentes incisivos bovinos foram distribuídas em 4 grupos (n=5), de acordo com o substrato e tipo de cimento resinoso utilizado: esmalte-ácido fosfórico-ARC, dentina-ácido fosfórico-ARC, esmalte-U200 e dentina-U200. Os corpos de prova (CP) de tamanho 1 × 2 mm foram preparados com resina composta e cimentados de acordo com os respectivos grupos. O teste de microcisalhamento foi realizado após 7 dias de imersão em água destilada em uma máquina universal de ensaio mecânico, com uma célula de carga de 20 kg. Os resultados foram analisados com ANOVA um fator, sendo as diferenças entre os grupos evidenciadas pelo teste de Tukey, e as fraturas com uma lupa estereoscópica de 40X de aumento. A menor resistência ao cisalhamento (MPa) foi no grupo dentina-U200 (8.6867± 1.0329). A mais alta resistência ao cisalhamento foi observada quando o cimento resinoso convencional RelyX-ARC foi utilizado no esmalte (18.6600 ± 2.0399) e na dentina (18.3143 ± 3.1812). A resistência média ao cisalhamento foi maior no caso do cimento resinoso RelyX-ARC em comparação com o RelyX U200 (p? 0,05). A maioria das fraturas nos grupos D-ARC e E-ARC foram mistas (68,9%) e nos grupos D-U200 e E-U200 foram adesivas (70%). Foi concluído que o cimento resinoso convencional apresentou maiores valores de resistência ao cisalhamento que o cimento resinoso autoadesivo, tanto em esmalte como em dentina.
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XIV Congresso de Odontologia da Unioeste
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