INTRODUÇÃO O enxerto ósseo alveolar secundário utilizando a crista ilíaca, é o procedimento padrão ouro para manejo de pacientes com fissura labiopalatina, devido as propriedades biológicas desse enxerto. A reconstrução do rebordo alveolar tem objetivo de manter a continuidade do arco maxilar, fornecer suporte ósseo, facilitar a erupção dos dentes permanentes, preservar a saúde periodontal dos dentes adjacentes à fenda, alinhamento dentário ortodôntico, permitir colocação de implantes e melhorar a simetria da base alar. OBJETIVO Demonstrar um caso clínico de reconstrução de fenda alveolar. RELATO DE CASO Paciente do sexo masculino, 11 anos, compareceu ao ambulatório do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, com fissura transforame completa unilateral, não sindrômica. Foi planejado cirurgia para reconstrução da fenda alveolar, com enxerto de crista ilíaca. RESULTADOS O acompanhamento de 7 meses evidenciou reparo ósseo, permitindo erupção do canino superior, melhora da saúde periodontal e continuidade do arco maxilar. DISCUSSÃO A decisão em relação a técnica do enxerto da fenda alveolar é controversa, principalmente se tratando do tipo de enxerto e quando executar. O melhor momento para intervir é durante a dentição mista, entre 8 e 12 anos. Vários materiais para enxerto ósseo secundário foram estudados, sendo o autógeno mais adequados, devido ao fornecimento de células ósseas que estimulam a osteogênese, com alta taxa de sucesso. CONCLUSÕES Existem várias formas para reconstruir a fenda alveolar, o cirurgião deve avaliar o caso e fazer uma correta indicação e um planejamento cirúrgico ideal, devolvendo as condições funcionais do paciente e melhora da qualidade de vida.
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XIV Congresso de Odontologia da Unioeste
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