A mordida cruzada posterior unilateral geralmente caracteriza-se como um arco maxilar estreito e um arco mandibular largo no lado da mordida cruzada. O uso de dispositivos de ancoragem temporária para correção transversal pode produzir resultados comparáveis ??ao manejo cirúrgico. Este relato de caso descreve o retratamento com sucesso de um paciente que apresentava maloclusão de Classe II, divisão I, subdivisão com mordida cruzada posterior unilateral, objetivando o retorno da função mastigatória do paciente. Paciente do sexo feminino, 34 anos com queixa de dificuldade para mastigar e dor na articulação temporomandibular (ATM). Apresentava Classe II esquelética, maloclusão de Classe II de Angle, divisão I, subdivisão com mordida cruzada posterior do lado esquerdo, linha média mandibular desviada 2 mm para a esquerda, padrão braquifacial e perfil facial inferior côncavo, incisivos inferiores protruídos, abrasão nos incisivos superiores direitos, caninos e nas superfícies oclusais de dentes posteriores. A maloclusão foi tratada com rápida expansão palatal assistida por mini-implantes (MARPE), aparelho fixo edgewise standard e elásticos intermaxilares. A aplicação cuidadosa do aparelho MARPE obteve sucesso na expansão transversal da maxila e os elásticos intermaxilares foram eficientes para corrigir a má oclusão de Classe II. A oclusão funcional e estética foi alcançada, resolvendo a queixa do paciente.
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XIV Congresso de Odontologia da Unioeste
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