Introdução: A fratura mandibular pode ocorrer tanto no transoperatório como no pós-operatório de exodontia de terceiros molares e são condicionadas por fatores que reduzem a resistência óssea como o grau de impactação do elemento dentário, processos patológicos, idade e sexo, além de planejamento e técnica incorreta. As fraturas mandibulares durante transoperatório são complicações menos comuns quando comparadas a intercorrências como o sangramento, dor, edema, infecção, trismo, fraturas dentárias, danos a estruturas nervosas e a tecidos moles. Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de fratura de mandíbula associada à exodontia de terceiro molar inferior direto. Relato de caso: O paciente do sexo masculino, 31 anos, procurou o Hospital Universitário do Oeste do Paraná com queixa álgica espontânea e a palpação, informando que durante uma tentativa de exodontia do elemento 48, realizada fora do nosso serviço, teve sua mandíbula fraturada. Ao exame extraoral, foi constatado discreto aumento de volume em região de ângulo mandibular à direita. Ao exame intraoral, exposição óssea em região vestibular alveolar do elemento 48 e mobilidade atípica à manipulação de mandíbula. Após o estudo do caso e a solicitação do exame de imagem o tratamento cirúrgico foi adotado, com a fixação interna rígida por meio da instalação de placa e parafusos de titânio. Resultados: Com 6 meses de pós-operatório obteve-se o restabelecimento do contorno mandibular, oclusão e sua função mastigatória. Conclusão: Contudo, o cirurgião dentista deve ficar atento ao planejamento e técnica adequada durante a realização de exodontia de terceiros molares.
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XIV Congresso de Odontologia da Unioeste
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