Este artigo aborda a análise das políticas públicas em algumas universidades federais e estaduais, considerando-as como redes de apoio para estudantes mães. Inicialmente, é feito um levantamento histórico-social da sobrecarga da figura materna no Brasil, destacando o dever de cuidado imposto à mulher no contexto social e jurídico. A partir disso, é discutido o processo de invisibilização das mulheres-mães no desenvolvimento de políticas públicas com recorte de gênero que, muitas vezes, negligenciam suas necessidades específicas. A análise enfoca o acolhimento nas universidades públicas, destacando que essas instituições podem funcionar como espaços de acesso e ocupação para mulheres-mães no campo acadêmico, permitindo a conciliação entre maternidade e educação superior. Propõe-se a reflexão sobre a importância de criar estruturas mais inclusivas e igualitárias para essas mulheres no ambiente universitário, como meio redutivo dos efeitos da sobrecarga da figura materna.
Comissão Organizadora
Composta por cinco (5) petianas e a professora tutora do grupo:
PET Administração Pública
Comissão Científica
Composta por vinte e nove (29) pareceristas: