Este trabalho analisa a experiência do Instituto Federal de São Paulo na aplicação de provas de proficiência em português para migrantes internacionais entre 2022 e 2025, destacando seu papel na integração social e no acesso à cidadania. Apesar da exigência legal da língua para naturalização, o estudo revela uma contradição: enquanto o Brasil valoriza sua diversidade, a avaliação linguística pode atuar como barreira ou ponte de inclusão. O IFSP adotou perspectivas extensionistas, como a participação social e estudantil, além de metodolgias como turmas reduzidas, acolhimento pré-prova e estrutura flexível, atendendo mais de 500 migrantes de 35 nacionalidades, com 459 certificações emitidas. A iniciativa demonstra que políticas linguísticas sensíveis às realidades migratórias podem transformar a avaliação em ferramenta de inclusão, alinhando-se à Portaria nº 623/2020. Contudo, persiste o desafio de superar visões monolíngues e consolidar o português como instrumento de pertencimento.
Comissão Organizadora
Composta por cinco (5) petianas e a professora tutora do grupo:
PET Administração Pública
Comissão Científica
Composta por vinte e nove (29) pareceristas: