A gestão multicampi nas universidades federais brasileiras ganhou relevância após a expansão promovida pelo REUNI (2012–2017), que intensificou os desafios de administrar instituições com múltiplos campi distribuídos geograficamente. Essa configuração demanda atenção à descentralização, às desigualdades regionais e à busca por integração e qualidade educacional em contextos diversos. Este estudo analisa essas dinâmicas a partir da Teoria dos Campos de Neil Fligstein (2007) e Fligstein & McAdam (2012), que oferecem uma lente teórica para compreender relações de poder, adaptação e disputa institucional. Também incorpora as contribuições de Pierre Bourdieu e Anthony Giddens, aprofundando a análise por meio de conceitos como capital social e cultural, agência e estrutura. A articulação dessas abordagens permite entender como os atores universitários negociam espaços de influência e como as estruturas locais e institucionais moldam a gestão multicampi, revelando tensões e estratégias que emergem na busca por legitimidade, coesão e eficiência nas universidades federais.
Comissão Organizadora
Composta por cinco (5) petianas e a professora tutora do grupo:
PET Administração Pública
Comissão Científica
Composta por vinte e nove (29) pareceristas: