USO CRÔNICO DE BENZODIAZEPÍNICOS E FATORES ASSOCIADOS AO SONO

USO CRÔNICO DE BENZODIAZEPÍNICOS E FATORES ASSOCIADOS AO SONO

• Autor
• Ângela de Araújo Nunes
• Co-autores
• Hudson Wallença Oliveira e Sousa
• Resumo

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  Introdução: A insônia primária é uma dissonia caracterizada por alterações na indução, na continuidade e na estrutura do sono durante um período não inferior a um mês. Embora os benzodiazepínicos mostrem eficácia no tratamento de insônia, o uso prolongado destes têm sido associado a efeitos adversos a longo prazo, desenvolvimento de dependência e tolerância. O objetivo do trabalho é apontar os principais riscos do uso prolongado dos benzodiazepínicos e fatores associados ao sono. Revisão de literatura: Os hipnóticos benzodiazepínicos diminuem acentuadamente o sono com ondas lentas (sono profundo) e o sono REM (com sonhos). Depois de algumas semanas de tratamento, começa a se observar a tolerância ao efeito hipnótico em uma porcentagem elevada de pacientes. A retirada brusca dos derivados benzodiazepínicos de ação hipnótica com vida média curta ou intermediária dá lugar a uma reincidência da insônia que pode persistir durante duas ou três noites. Entre os efeitos adversos incluem-se a sonolência e a fadiga durante as primeiras horas da manhã. Os hipnóticos benzodiazepínicos alteram a memória anterógrada e podem afetar negativamente a esfera cognitiva e induzir disartria e ataxia. Conclusão: Devem-se conhecer os riscos associados aos tratamentos farmacológicos para insônia primária de forma a limitar o uso de benzodiazepínicos a um curto período de tempo e reduzir seus efeitos colaterais.

   

• Palavras-chave
• Farmacologia, Benzodiazepínicos, Sono.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Farmácia clínica e comunitária