Introdução: Hepatite medicamentosa é uma grave inflamação do fígado causada pelo uso de medicamentos que pode causar hepatite aguda ou fulminante. O paracetamol é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal com maior poder analgésico e antipirético. O paracetamol pode causar dano hepático levando em casos mais graves a hepatite. Diante disso, o objetivo da pesquisa é evidenciar o uso crônico de paracetamol como fator de risco para o surgimento de hepatite medicamentosa. Revisão de literatura: O paracetamol é majoritariamente metabolizado no fígado, onde a sua maior parte é convertida em composto inativo por conjugação com ácido glucurónico e sulfúrico, sendo esses conjugados excretados depois pelos rins. O metabolismo que ocorre via CYP2E1 leva a produção de N-acetil-p-benzo-quinona imina (NAPQI), um metabolito tóxico. Após a overdose de paracetamol, o organismo perde a capacidade para fazer a metabolização desde, aumentando a via do citocromo P450. Assim, a taxa de formação de NAPQI e a sua quantidade irão superar a quantidade de glutationa disponível é a taxa de produção da mesma, causando assim a sua depleção, com consequente acumulação de NAPQI e consequentemente lesão hepática irreversível. Conclusão: A população precisa ser informada sobre os riscos relacionados aos medicamentos e, sobretudo, ter a oferta de um sistema de saúde adequado que leve ao paciente procurar pelo medico, e não pelo medicamento. Acontece que os anti-inflamatórios são medicamentos perigosos e, se administrado indiscriminadamente, podem fazer muito mal.
Anais da X JOFART, jornada Farmacêutica da região Tocantina, evento com abrangência regional que ocorreu de 6 a 8 de novembro, cujo tema será a "O papel do profissional da saúde na prevenção de Infecções.".
Comissão Organizadora
jeanealves@hotmail.com
RAYSSA G P CASTRO
Laynara Santos Silva
MARIA CECILIA ALVES SILVEIRA
Ana Raíssa Vieira Targino
Natália Caldeira Freitas
Amanda Lisa Amorim de Sousa
Garê Teixeira Macrdo Júnior
Ruth Fernades Pereira
Leticia Santos de Sousa
Salatiel Cabral Fonseca
MARIA CECÍLIA ALVES SILVEIRA
Comissão Científica