O mastocitoma é um tumor originado da multiplicação anormal de mastócitos, podendo ser classificado em cutâneo ou visceral, representando a 2ª maior causa de neoplasmas em felinos domésticos. Estudos apontam o papel de um gene supressor de tumor ou mutações de oncogene no desenvolvimento do tumor, no entanto, sua etiologia permanece desconhecida. O mastocitoma cutâneo costuma ter evolução benigna, manifestando-se, na maioria das vezes, como um nódulo único localizado principalmente na região da cabeça e pescoço, mas também podem se localizar no tronco e membros. O exame histopatológico se destaca, por oferecer maior precisão no diagnóstico, pois permite uma classificação histológica mais precisa. Além disso, o tratamento realizado é por meio de excisão cirúrgica, e nos casos em que não pode ser realizado a vinblastina, o fosfato de toceranib e a lomustina são apontados como alternativas terapêuticas promissoras. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de mastocitoma cutâneo em gato macho, SRD, de 12 anos. Foi direcionado ao Laboratório de Patologia Animal da UFRA (LABOPAT) um nódulo cutâneo apresentando coloração enegrecida, de consistência fibroelástica e aspecto regular, medindo 1,8 x 1,0 x 1,0 cm. Ao corte, observou-se coloração acinzentada. Na avaliação microscópica, notou-se nódulo cutâneo com região dérmica apresentando profundo crescimento infiltrativo, além de células de morfologia arredondada, com grau leve de anisocitose, dispostas em pequenos grupamentos. Nesses conjuntos de células neoplásicas, observou-se abundantes hemossiderógafos. Diante dos achados relatados, sugere-se como diagnóstico morfológico corresponde a mastocitoma cutâneo.