A leitura como terapia é um método antigo que surgiu na América do Norte durante o século XIX e atualmente vem sendo utilizada como complemento da psicanálise em tratamentos terapêuticos, que consistem no uso de livros que fazem o paciente se identificar com o personagem ou que abordem questões parecidas da sua vivência (PIMENTA 2020). No cenário atual, a busca por abordagens inovadoras e eficazes para promover a saúde mental e o bem-estar das pessoas tem se intensificado. Este estudo tem como propósito explorar os efeitos da biblioterapia na saúde mental e bem-estar, investigando seu papel como estratégia de intervenção psicológica. A metodologia empregada consiste em uma revisão bibliográfica narrativa, com base em dados acadêmicos de artigos científicos, utilizando fontes como PubMed, PsycINFO e Google Acadêmico. A biblioterapia vai além da simples narração de histórias; ela é uma maneira poderosa de transmitir doutrinas, lições de vida e eventos históricos, essa abordagem não se restringe apenas à literatura, mas também engloba a modelagem das habilidades parentais e a criação de ambientes sociais propícios ao desenvolvimento de comportamentos saudáveis. Isso se aplica tanto a crianças quanto a adultos. Ao adotar a leitura como ferramenta terapêutica, a biblioterapia abraça uma perspectiva holística da saúde mental, reconhecendo a interligação entre mente e emoção. Isso proporciona uma oportunidade única para explorar questões internas, permitindo que as histórias literárias revelem caminhos de autodescoberta e compreensão.A relação entre terapeuta, leitor e narrativa cria um espaço seguro e acolhedor, onde a expressão emocional genuína pode florescer, levando a transformações pessoais significativas. No ambiente biblioterapêutico, o texto trabalhado é essencial para o início de discussões e diferentes interpretações do ouvinte. Logo, se constrói uma correlação entre a leitura e a linha de raciocínio do leitor para que haja identificação ou não com o personagem e textos centrais abordados na sessão, tornando mais fácil a compreensão do profissional aos problemas identificados (BORTOLIN 2016). Portanto, a biblioterapia apresenta uma crescente documentação de seus efeitos positivos na saúde mental, desde a redução do estresse até o desenvolvimento da resiliência emocional e habilidades de enfrentamento, assim demonstrando a sua importância contínua da exploração e integração dessa abordagem inovadora como um recurso valioso na promoção da saúde mental e do bem-estar é de grande transformação nos métodos de tratamento já estabelecidos atualmente.
Comissão Organizadora
Profª. Dra. Fabiana Regina da Silva Grossi
Prof. Dr. José Rafael de Souza
Prof. Me. Celso Almeida de Lacerda
Profª. Me Catiana Nogueira dos Santos
Prof. Me. Diego Clímaco Patrocinio
Profª Me. Suellem Urnauer
Profª Me. Marilucia Freitas Rios
Comissão Científica