Nos últimos anos, patologias como a depressão e ansiedade têm acometido grande parte da população, especialmente na fase da adolescência, demandas suscitam preocupações significativas. Esses transtornos têm sido objeto de extensas pesquisas, destacando alterações neuroquímicas no cérebro de indivíduos deprimidos, relacionadas aos neurotransmissores responsáveis por transmitirem informações entre os neurônios que influencia na capacidade emotiva e regulação de comportamento, como a serotonina, noradrenalina e dopamina. Deste modo, com as pesquisas realizadas sobre o tema em discussão provoca questionamentos: Como a prevenção e a informação sobre transtornos depressivos e ansiosos podem contribuir para o bem estar de adolescentes na sociedade? O objetivo geral dessa pesquisa é analisar os fatores de risco e a prevenção para ansiedade e depressão em adolescentes, atribuindo a importância da intervenção para impedir a evolução dos transtornos, a fim de reduzir possíveis riscos de suícidio. Para embasar essa investigação, utilizou-se uma metodologia em pesquisa bibliográfica, incluindo artigos científicos, revistas e trabalhos de conclusão de curso, acessados online por meio de plataformas digitais como Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. A adolescência, período de 10 a 19 anos conforme a OMS, é marcada por transformações significativas, expondo os jovens à situações que podem afetar a saúde mental, além das mudanças que ocorrem nessa fase, fatores genéticos e ambientais podem está relacionados à causa, o histórico familiar contribui a um risco de três a cinco vezes maior, a herança de genes relativo à traços psicológicos é um dos principais mecanismos que favorece o aumento dos transtornos, os fatores socioculturais como a tecnologia e as redes sociais também afetam a saúde mental, gerando dependência e impactos negativos no bem estar e nas relações interpessoais, o estigma e as experiências de bullying, a ausência dos pais ao longo da vida, dúvidas recorrentes sobre o futuro, também estão relacionados. Os sintomas associados à depressão e ansiedade acometem aproximadamente 10% a 20% dos adolescentes, muitas vezes sendo negligenciados devido à falta de informação ou ceticismo quanto ao tratamento, os comportamentos que sinalizam tal desequílibrio podem esta relacionados à perda de interesse por atividades sociais, isolamento, fadiga constante e sem motivo aparente, tristeza prolongada, alterações de humor, irritabilidade, ausência de entusiasmo pela vida e falta de motivação, entre outras causas, vale ressaltar que os transtornos depressivos frequentemente estão ligados à ansiedade, ampliando a complexidade do quadro. Diante disso, além da psicoeducação e intervenção precoce, tanto quanto a divulgação de informações sobre esses transtornos emerge como estratégia em conjunto com programas escolares visando habilidades sociais, emocionais e acadêmicas, a avaliação de risco, por exemplo, é um elemento crítico fundamental no diagnóstico da depressão capaz de fazer uma revisão de ideação, intenção e plano suicida, tentativas anteriores de suicídio e automutilação, estressores situacionais e atua como medida protetora, incluindo suporte e orientação futura. Sabe-se que a psicologia desempenha papel crucial na concepção e implementação dessas intervenções preventivas, destacando a importância de abordar problemas antes que se agravem, capacitando os jovens a lidar com desafios mentais, demonstrando que a prevenção supera o tratamento.
Comissão Organizadora
Profª. Dra. Fabiana Regina da Silva Grossi
Prof. Dr. José Rafael de Souza
Prof. Me. Celso Almeida de Lacerda
Profª. Me Catiana Nogueira dos Santos
Prof. Me. Diego Clímaco Patrocinio
Profª Me. Suellem Urnauer
Profª Me. Marilucia Freitas Rios
Comissão Científica