INTRODUÇÃO:
OBJETIVO:
MÉTODO:
RESULTADO:
Realizada endoscopia digestiva alta que identificou uma lesão elevada em esôfago, a cerca de 28 cm da arcada dentária superior (ADS), recoberta por mucosa íntegra, de bordas regulares e limites imprecisos, medindo cerca de 6cm, compatível com lesão subepitelial. À ecoendoscopia, a lesão se demonstrava com ecotextura hiperecoica, homogênea, ovalada, de bordas regulares e limites imprecisos, medindo cerca de 38,4mm x 16,9mm, aparentemente inserida na camada submucosa, compatível com lipoma.
Assim, paciente foi submetido a ressecção endoscópica de lipoma esofágico, a qual colocou paciente em decúbito dorsal horizontal sob anestesia geral, em sequência foi realizada a passagem do aparelho endoscópico, evidenciou-se o achado de lesão de aspecto subepitelial no esôfago médio, medindo cerca de 7 cm. Assim, nessa região foi realizada elevação de mucosa solução de voluven e azul de metileno, após procedimento, foi realizada abertura de mucosa e com posterior dissecção de submucosa com auxílio de flush knife no bisturi elétrico, ecot 80, ao redor de lesão, a fim de disseca-la da mucosa e da musculatura, após ressecção de lesão esofágica, foi realizada revisão de hemostasia e em seguimento foi realizado o fechamento de túnel submucoso com 3 clipes endoscópicos e fechamento de abertura em mucosa com 1 clipe metálico.
CONCLUSÃO
A tunelização submucosa endoscópica permite a enucleação da lesão utilizando os mesmos princípios da dissecção submucosa endoscópica, entretanto faz-se um túnel submucoso e depois que a lesão e completamente retirada, a incisão da mucosa é fechada. A aplicação dessa técnica, entretanto requer expertise e centros especializados.
Comissão Organizadora
Comunic Eventos
Comissão Científica
Francisco Antônio Araújo Oliveira
André Novaes