Infecção Pleural pós cirurgia cardiotorácica

  • Autor
  • Julia Silva Vasques
  • Co-autores
  • Giovanna Martins Romão Rezende , Caroline Pereira Vianna Campos , Eduardo Teodoro Lima , Evellyn Cristiny Pereira Marinho Bezerra , Danielle Rabelo Gonzalez Veldman
  • Resumo
  • TÍTULO: Infecção Pleural pós cirurgia cardiotorácica.

    INTRODUÇÃO: As infecções pleurais são umas das principais complicações pós-operatórias na cirurgia cardiotorácica, fato que contribui para o aumento das taxas de morbimortalidade. Essa revisão visa elucidar as causas de infecção pleural pós-cirurgia cardiotorácica e seus fatores associados.

    METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura onde foram selecionados artigos que se relacionam com a temática proposta nas bases de dados Scielo, PubMed e em revistas científicas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica, no período de 2010 a 2019, com os descritores conjuntos de Mesh e DeCS: “pleural infection surgery”; “empiema pleural”; “infecção pleural pós cirurgia”.

    DISCUSSÃO: As infecções pleurais pós-cirúrgicas aparecem geralmente na forma de derrame pleural e empiema pleural. Na maioria das vezes, essas infecções são causadas por fatores pós-operatórios, pré-operatórios ou durante a cirurgia. Entre os fatores pré-operatórios, as comorbidades pré-existentes como Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, cardiopatias e doenças pulmonares, são as mais relevantes no desenvolvimento de infecção pleural pós cirurgia. Além disso, a duração da cirurgia é um importante fator de risco para o desenvolvimento de derrame pleural, sendo que em cirurgias com mais de 210 minutos ocorrem muitas reações inflamatórias, aumentando o risco de infecções. Em relação ao empiema pós-operatório, geralmente ocorre por uma retirada precoce dos drenos, fístula broncopleural, espaço residual ou corpo estranho no espaço pleural. O empiema pós-operatório normalmente se apresenta como uma febrícula associada a dor torácica e hemograma indicando infecção. O tratamento dessas infecções é de extrema importância e deve ser feito por drenagem das secreções. Por fim, vale ressaltar que nas videolaparoscopias as complicações pós-cirúrgicas foram menores do que quando comparadas com cirurgias convencionais, devido a menores graus de contaminação e consequentemente, menor risco de infecções.

    CONCLUSÃO: A partir da análise bibliográfica, pode ser inferido que os fatores pré-operatórios, perioperatórios e pós-operatórios desempenham um papel fundamental na ocorrência de complicações pós cirúrgicas. Além disso, os estudos apontaram como essencial a avaliação pré-operatória do paciente, bem como os cuidados pós-operatórios, que devem ter como objetivo principal a redução de infecções e complicações pós cirurgia cardiotorácica.

  • Palavras-chave
  • infecção pleural, cirurgia cardiotorácica, complicações pós-cirúrgicas
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