Nível de Satisfação Corporal e Dependência da Musculação como Preditores para Desenvolver Vigorexia

  • Autor
  • Alex Cezar Lancuna
  • Co-autores
  • Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo , David Silveira Costa , Kleria Nayara Gusmão Cordeiro , Marina Veloso Rocha , Fábio Ribeiro
  • Resumo
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    Introdução: A Vigorexia abrange uma preocupação excessiva com a aparência associada à ideia de possuir um corpo insuficientemente musculoso, levando o indivíduo à prática de musculação extenuante. Este trabalho objetiva identificar fatores que predispõem os indivíduos a desenvolverem Vigorexia. Metodologia: Trata-se de pesquisa transversal com abordagem quantitativa, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer nº 3.427631. A amostra avaliada foi de 244 indivíduos, praticantes de musculação, ininterrupta há no mínimo 4 meses. Foram utilizados três questionários: sociodemográfico, Conjunto de Silhuetas (avalia a relação entre autoimagem corporal e imagem desejada mediante uma escala visual) e Escala de Dependência de Exercício. Os dados foram avaliados por meio de análise estatística bivariada e teste Qui-quadrado, ao nível de significância de p<0.05. Utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 23.0. Resultados e Discussão: Dentre os participantes, 138 eram homens e 106 eram mulheres, com idade entre 18 e 61 anos. 71,8% dos homens e 72,6% das mulheres apresentaram algum grau de insatisfação corporal. As faixas etárias com taxas mais altas de insatisfação foram 18 a 27 anos (74,2%) e acima de 38 anos (74,4%). Indivíduos com apenas ensino médio completo apresentaram menor taxa de satisfação, 15,6% (p=0,05). Em relação à prática semanal de musculação, indivíduos com 3 a 4 horas de exercício foram os que se apresentaram mais insatisfeitos, com uma diferença estatisticamente significativa (p<0,04). O uso de suplementos não evidenciou diferença estatisticamente significativa no grau de satisfação corporal. Sobre o risco de dependência de exercício físico, apenas 9,4% dos entrevistados o apresentaram, sem variação entre os sexos. Quanto à faixa etária, o risco variou entre 10% e 13% nas faixas de 18 a 27 e de 28 a 37 anos, em contraponto com a ausência de risco acima dos 38 anos. Conclusão: Este estudo corrobora os altos índices de insatisfação com a aparência física evidenciados em outros trabalhos. No entanto, a maioria dos indivíduos não apresentou dependência de exercício físico para alcançar o corpo desejado.

  • Palavras-chave
  • Vigorexia, Transtorno Dismórfico Corporal, Imagem corporal, Musculação, Academia
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