O HÁBITO DE FUMAR NA PROMOÇÃO E REPERCUSSÃO NO LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Bruno Carrijo Ramos
  • Co-autores
  • Isadora Bontorin de Souza , Rodrigo de Azevedo Meneses , Yasmin de Oliveira D`Avila de Araujo , Phaedra Castro Oliveira
  • Resumo
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    Introdução: O Lúpus Eritematoso Cutâneo (LEC) é uma patologia autoimune, sendo caracterizada como uma doença de hipersensibilidade do tipo 3, a qual ocorre devido a deposição de imunocomplexos em regiões do corpo. Seus sintomas incluem pirexia, artralgia e astenia. Essa patologia não possui cura. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura com busca no PubMed através da associação dos descritores (“Smoking” AND “Cutaneous Lupus Erythematosus”), sendo encontrados 55 artigos nos anos de 2000 a 2020. Como critério de inclusão, tem-se artigos publicados na íntegra, no idioma inglês e entre os anos de 2016 e 2020. Por fim, foram selecionados 7 estudos para a confecção da revisão.  Discussão: O LEC, como visto em uma revisão de literatura, tem uma incidência de 4 casos para cada 100.000 pessoas, além de possuir o cigarro como um amplificador de probabilidade de desenvolvimento da doença. Outro fator que deve ser considerado é o fato de haver uma grande quantidade de pessoas que fumam, inclusive, portadoras de LEC. Foi constatado, por meio de uma metanálise, que os pacientes com LEC que fumam, têm uma redução na eficácia de tratamentos medicamentosos usando hidroxicloroquina e Belimumab, piorando a sintomatologia cutânea e sistêmica do paciente, haja vista que o cigarro atua no organismo de forma a reduzir o fluxo sanguíneo, em associação com a doença, a qual ataca vasos sanguíneos e outras fontes de nutrição local, deixando a circulação sanguínea regional ainda mais comprometida, acarretando uma piora do prognóstico e das lesões. Os estudos alcançaram a ideia comum de que parte da terapêutica de quem possui essa patologia deve ser a parada do uso do cigarro, a fim de aumentar a eficácia medicamentosa e diminuir os sintomas, principalmente o fenômeno de Raynaud, o qual está intimamente ligado com a circulação sanguínea cutânea, para que se possa melhorar o prognóstico de pacientes portadores dessa patologia. Conclusão: A partir disso, percebe-se que o cigarro é prejudicial no que envolve a prevenção e tratamento do LEC. Em adição, faz-se necessária a problematização do uso de cigarros de forma geral, além de mais estudos longitudinais, a fim de realizar uma pesquisa com dados concretos acerca da influência dos fatores exógenos, que quando associados a fatores genéticos, levam ao desenvolvimento da doença. 

  • Palavras-chave
  • Lúpus Eritematoso Cutâneo, Fumar, Prevenção do hábito de fumar
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