Achados radiológicos no pulmão pela COVID-19

  • Autor
  • Caroline Pereira Vianna Campos
  • Co-autores
  • Ana Flávia Silva e Sousa , Guilherme Albuquerque Gruber , Evellyn Cristiny Pereira Marinho Bezerra , Amanda Cristina da Cunha Arruda , Larissa Radd Magalhães de Almeida
  • Resumo
  •  Introdução: No início, a detecção por RT-PCR era o único padrão de referência para o diagnóstico da infecção por SARS-CoV-2. O presente trabalho analisará os achados nos exames de imagem de tórax como alternativa no diagnóstico das manifestações pulmonares da doença do novo coronavírus (COVID-19). Metodologia: Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos encontrados nas bases de dados SciELO e PubMed, a partir dos descritores “achados radiológicos” e “Covid-19” bem como seus correspondentes em inglês. Foram selecionados 14 estudos que dissertam acerca dos achados radiológicos pulmonares, publicados entre os meses de março e agosto deste ano. Discussão: De acordo com a atual literatura, os acometimentos pulmonares dessa doença estão, principalmente, na periferia deste órgão. Na tomografia computadorizada (TC), os achados mais comuns, com incidência de pelo menos 86%, são as opacidades em vidro fosco, que frequentemente apresentam-se de maneira bilateral, no perímetro externo dos lóbulos, especialmente, inferiores e posteriores. Essas opacidades, que tendem a surgir em até 4 dias após o início dos sintomas, podem estar associadas a outras condições como reticulações e espessamentos dos septos intra e interlobulares, formando a pavimentação em mosaico. Outros achados frequentes na TC são as consolidações, caracterizadas pelo aumento da densidade pulmonar formando padrões esbranquiçados, geralmente, arredondados, que apresentam-se após 10 dias. Além disso, podem ser acompanhadas por broncogramas aéreos bem como opacidades, formando estruturas circulares representando o sinal do halo invertido. Na ultrassonografia, os achados podem ser mais de duas linhas B ou linhas coalescentes dando ao parênquima pulmonar aspecto esbranquiçado, além de possíveis consolidações, espessamentos e irregularidades pleurais. Por fim, o exame radiográfico permite detectar diferenças na densidade pulmonar que são correspondentes às opacidades na TC e que podem ser quantificadas a partir de sua extensão. Conclusão: Desse modo, evidenciou-se que os exames de imagem têm-se mostrado uma ferramenta adjuvante ao RT-PCR para o diagnóstico da COVID-19. Vale ressaltar, no entanto, que os achados não são sinais patognomônicos, por isso, devem ser analisados juntamente a história clínica apresentada pelo paciente. Além disso, os exames apresentam diferentes sensibilidades e especificidades, logo, devem ser realizados com critério pelos profissionais responsáveis. 

  • Palavras-chave
  • COVID-19, coronavírus, achados pulmonares, exames de imagem
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