Cirurgia Torácica - uma revisão comparativa entre a abordagem robótica e vídeo-assistida

  • Autor
  • Ana Gabriella Tittoto Melo
  • Co-autores
  • Mariana Galvão Oliveira Pereira , Ana Karoline Rossetto Amaral , Humberto Alves de Oliveira
  • Resumo
  • Introdução: A cirurgia minimamente invasiva e os avanços da tecnologia possibilitaram melhores técnicas cirúrgicas e resultados intra e pós-operatório. O artigo propõe uma análise comparativa entre as abordagens vídeo-assistida e por robótica a fim de elucidar as principais vantagens e desvantagens.

    Metodologia: Para uma melhor análise dos avanços estabelecidos utilizou-se artigos da base de dados do PubMed, do Jornal Brasileiro de Pneumologia e Scielo, usando os descritores “thoracic surgery”, “robotic thoracic surgery” e “robotic surgery versus video-assisted surgery”, selecionou-se os artigos publicados nos últimos cinco anos

    Discussão: Primeiramente, a cirurgia torácica robótica - RTS (do inglês Robotic Toracic Surgery) proporcionou menor curva de aprendizado comparada com a técnica vídeo assistida - VATS (do inglês video-assisted toracic surgery) por possibilitar a visualização em 3D, posição mais confortável do cirurgião e flexibilidade instrumental. Por conseguinte, esses fatores proporcionam procedimentos mais precisos, menores intercorrências perioperatórias e preserva melhor a musculatura, na qual promove a redução da dor no pós-operatório. Posto isto, a RTS obtém excelente resultados em procedimentos como ressecção de massas mediastinais, neoplasias pulmonares e esofágicas benignas e malignas e cirurgias do diafragma. 

     

    Não obstante, as principais desvantagens da RTS ao ser comparada à VATS consiste na segunda possuir menor custo, proporcionar procedimentos mais rápidos e não apresentar diferenças significativas, se comparada a RTS, quanto a tempo de internação pós-operatória, perda sanguínea estimada perioperatória e morbimortalidade perioperatória. Além disso, a presença de poucos espaços de treinamentos no Brasil estabelece uma barreira importante na disseminação da RTS tanto como técnica cirurgica como na aquisição do equipamento tanto pelo SUS quanto pela rede hospitalar privada.

     
    Conclusão: Por fim, percebe-se que a RTS proporciona ganhos significativos para a manutenção da qualidade de vida do paciente, no que tange os aspectos pós-operatórios, como dor e intercorrências durante os procedimentos. Todavia é necessário mais investimento em centros de treinamento acessíveis com devida certificação para propagar a técnica entre os profissionais e efetivar a acessibilidade dos pacientes.
     
     
  • Palavras-chave
  • Cirurgia Torácica, Cirurgia Robótica
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