Medicina Tradicional Chinesa no SUS: benefícios e desafios Introdução

  • Autor
  • Aline Gonçalves Pereira
  • Co-autores
  • Carolina Barbosa Carvalho do Carmo , Isabela Veloso Santiago de Oliveira , Cláudia Mendonça Magalhães Gomes Garcia
  • Resumo
  • TÍTULO Medicina Tradicional Chinesa no SUS: benefícios e desafios

    Introdução

    A medicina tradicional chinesa (MTC) é uma das medicinas tradicionais mais antigas, que esteve mais presente no Sistema Único de Saúde (SUS) desde a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), mas ainda enfrenta obstáculos, que serão discutidos.

    Métodos            

    Esta revisão incluiu artigos a respeito da implantação da MTC no SUS, suas vantagens e obstáculos. Foram utilizadas as bases de dados: Scielo e Lilacs para seleção de artigos publicados de 2015 a 2020, com utilização das palavras chave: medicina tradicional chinesa, terapias complementares, atenção primária à saúde e medicina integrativa, pesquisadas no DeCs.

    Discussão

    Diversos estudos apontam benefícios da inserção da MTC na Atenção Primária à Saúde (APS). Manutenção e promoção da qualidade de vida, prevenção de agravos, poucos efeitos adversos, diminuição da medicalização, fácil acesso e alta adesão. Usuários tiveram menos internações e prescrição de drogas e menores custos do cuidado. A acupuntura, por exemplo, é bem recomendada para abordagem de doenças crônicas e dores em geral, problemas osteomusculares, cuidados paliativos e de saúde mental. Já a fitoterapia se beneficia da grande variedade vegetal e mineral brasileira e suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. E as práticas corporais constituem a oferta de MTC que mais tem crescido no SUS, tanto pela facilidade de expansão como pela disponibilidade de espaço para a execução.

    A inserção dessas práticas no SUS, contudo, enfrenta diversos obstáculos. Os principais desafios estão relacionados ao baixo incentivo financeiro por parte dos estados, havendo falta de dotação orçamentária específica, tanto para a formação/aprimoramento profissional quanto para fornecimento de insumos. Ademais, a estruturação do sistema e baixa avaliação e monitoramento das atividades dificultam a implementação e melhoria. Por fim, o próprio modelo biomédico, com ênfase na medicina alopática, focada na cura e não na prevenção de doenças, corroboram a problemática.

    Conclusão

    A MTC possui diversos benefícios frente à terapêutica de doenças, inclusive as de caráter crônico, proporcionando um cuidado mais amplo e eficaz. É possível aproveitar a diversidade da flora brasileira na fabricação de compostos fitoterápicos, que podem ser adjuvantes na terapia convencional. É fundamental que ocorram alterações no currículo médico, com maior divulgação do conhecimento a respeito da MTC, bem como devem ser elaboradas políticas que permitam a inserção da MTC na APS.

  • Palavras-chave
  • Medicina tradicional chinesa, terapias complementares, atenção primária à saúde e medicina integrativa.
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