TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA COMO COMPLEMENTO DO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE PÓS-MENOPÁUSICA

  • Autor
  • Marilia Milena Andrade Rodrigues
  • Co-autores
  • Anderson Eduardo Anadinho da Silva , Rayane Pereira Vogado , Iris Leda Camargos Ferreira
  • Resumo
  • TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA COMO COMPLEMENTO DO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE PÓS-MENOPÁUSICA

    Introdução: A osteoporose é uma das doenças osteometabólicas mais comuns decorrentes do envelhecimento. Embora acometa ambos os sexos, é predominante entre mulheres pós-menopáusicas, devido à insuficiência hormonal do climatério para o aumento da fragilidade óssea e predisposição a fraturas. Metodologia: Pesquisou-se os descritores osteoporose pós-menopáusica, tratamento e exercício físico nas bases de dados do Scielo e PubMed, filtrando-se os artigos publicados nos últimos 5 anos. Foram selecionados estudos randomizados que demonstravam a relação do exercício físico como tratamento para osteoporose pós-menopausa. Excluiu-se revisões de literatura e relatos de casos. Discussão: A osteoporose possui como sintomatologia geral a redução da força muscular e como sinal específico a redução da densidade óssea. Um ensaio clínico randomizado separou em dois grupos - intervenção e controle - cem mulheres pós-menopáusicas com osteoporose, entre 55 e 75 anos, para analisar a influência da atividade física na prevenção de quedas e fraturas. O grupo de intervenção foi submetido a 2 treinamentos: de carga progressiva para o músculo quadríceps e de propriocepção, associado ao uso de fármacos para osteoporose, por 18 semanas. Já o grupo controle, submetido apenas a tratamento medicamentoso. Assim, ao fim do programa de exercícios, apenas 16% das pacientes do grupo de intervenção sofreu quedas, enquanto no grupo controle essa porcentagem foi de 38%. Isso demonstra que a atividade física promoveu melhora do equilíbrio estático e dinâmico, com consequente redução da frequência de quedas. Outro estudo selecionou 18 mulheres no período pós-menopausa com diagnóstico de osteoporose para avaliar os benefícios de terapia não farmacológica. Para isso, foi elaborado um programa de atividade física com sessões de 1 hora, 3 vezes por semana, durante 14 semanas, sob a orientação de fisioterapeutas, com a oferta de alongamentos, caminhadas e exercícios de fortalecimento muscular. Desse modo, notou-se melhora sensível no equilíbrio postural e redução de fraturas. Conclusão: Portanto, a prática de atividade física supervisionada, como opção de tratamento não farmacológico, auxilia no aumento do equilíbrio corporal, flexibilidade e força muscular, sendo fundamental na prevenção de quedas e no incremento da qualidade de vida de mulheres pós-menopáusicas com osteoporose.  

     

  • Palavras-chave
  • Osteoporose pós-menopausa, Tratamento, Exercício físico.
  • Área Temática
  • Temas Livres
Voltar
  • Temas Livres

Comissão Organizadora

Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva

Comissão Científica