Revisão Sobre Embolização e Oclusão Vascular de Vasos da Face em Procedimentos de Cosmiatria.

  • Autor
  • João Victor Soares da Silva
  • Co-autores
  • Fernanda Pacheco Mendes Coelho , Kêmily Esther Teotonio Varela , Rayssa Alves Muniz , Victória Maria Alves Ferreira , Cássio César Arrais Leão
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A realização de procedimentos cosmiátricos estão entre os tratamentos estéticos mais procurados para retardar o envelhecimento. Todavia, quando mal realizados, podem levar a consequências indesejadas, como oclusão vascular e embolização, causando dor, necrose e cegueira por exemplo.

    METODOLOGIA: Foram obtidos 8 artigos a partir do National Center for Biotechnology Information com os descritores “vascular occlusion” e “hyaluronic acid”. Incluíram-se artigos nos quais constasse a anatomia facial e consequências da obstrução por procedimentos cosmiátricos. Foram excluídas duplicatas e aqueles que fugiam ao tema proposto, totalizando 5 artigos.

    DISCUSSÃO: Procedimentos estéticos faciais têm aumentado com frequência nos últimos anos. Com isso, vê-se também aumento dos riscos de efeitos adversos e complicações. Os mais usados têm sido preenchimentos dérmicos e a toxina botulínica tipo A. Em relação aos efeitos adversos pelo uso de preenchimento, são divididos em leves e graves. Os leves consistem em edema, eritema e equimose local e os graves, isquemia e necrose, sendo mais raros, porém urgentes de reversão para evitar maiores sequelas.

    De modo geral, os preenchimentos injetáveis ??podem ser usados ??em qualquer região anatômica; todavia, algumas áreas estão sujeitas a maior risco de complicações, como a glabela.  Ademais, a oclusão arterial/venosa é o evento adverso mais devastador e ocorre quando não há conhecimento técnico e anatômico por parte do profissional. Essa complicação consiste na injeção intravascular ou compressão externa do suprimento de sangue pelo enchimento circundante. Algumas complicações nos vasos da face são reversíveis, dependendo do caso. Porém, as artérias faciais, nasal, temporal e oftálmica são as áreas anatômicas com maior risco oclusão. Ainda, a gordura autóloga é mais frequentemente associada à complicações vasculares do que o ácido hialurônico, devido ao maior fluxo sanguíneo local, podendo, dessa forma, causar cegueira.

    CONCLUSÃO: Nessa conjuntura, nota-se a ocorrência de eventos adversos graves diante de processos cosmiátricos, especialmente no uso de gordura autóloga, tornando-se irreversíveis em alguns casos. Desse modo, faz-se necessário um conhecimento proficiente das localizações anatômicas de vasos críticos, além de uma sólida compreensão da posição das estruturas que se encontram sob a pele, buscando saber o que fazer caso ocorram tais complicações, além de promover a seguridade ao paciente.

  • Palavras-chave
  • cosmiatria, embolização, oclusão vascular, ácido hialurônico.
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