O IMPACTO DA VULNERABILIDADE SOCIAL NA MORBIMORTALIDADE POR COVID-19: REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Autor
  • Lorena de Souza Bandeira
  • Co-autores
  • João Paulo Argenton Fernandes , João Pedro Pereira Barcelos , João Victor Starling Magalhães , Luigi Aurelio Sartor , Maria Aparecida Turci
  • Resumo
  • TÍTULO: O IMPACTO DA VULNERABILIDADE SOCIAL NA MORBIMORTALIDADE POR COVID-19: REVISÃO SISTEMÁTICA

    Introdução:  Desde que a COVID-19 foi declarada uma pandemia, milhões de pessoas foram infectadas e outras milhões faleceram. Todavia, essas consequências não se deram de forma homogênea na população. Logo, o objetivo deste estudo é investigar quais foram as populações mais vulnerabilizadas. Metodologia: Revisão de literatura de artigos científicos publicados em 2020, nas bases: PubMed, Central da Cochrane, EMBASE e BVS com os descritores: “COVID-19”; “social conditions”; “socioeconomic factors”; “healthcare disparities”; “mortalidade”; “disparidades nos níveis de saúde”. Foi usado o aplicativo Rayyan como ferramenta auxiliar para o arquivamento, organização e seleção dos artigos. Discussão: Os artigos selecionados sugerem que a incidência da COVID-19 é maior em alguns grupos sociais e raciais, como negros e populações de baixa renda, em comparação àqueles que são brancos ou vivem em famílias de maior renda. O mesmo ocorre em relação à letalidade, que varia conforme o local de moradia, raça e renda. Acredita-se que o determinante social associado a essa elevada taxa de infecção e óbito está relacionado às condições de vulnerabilidade em que essas pessoas se encontram, uma vez que grande parte deles possui trabalhos informais impossibilitando o distanciamento social; vivem em aglomerados populacionais com alta densidade intradomiciliar, além da convivência multigeracional, elevando a exposição. Há ainda, dificuldades na adoção de medidas preventivas e, acesso limitado aos serviços de saúde. Dessa forma, os indivíduos que estão inseridos nesses grupos, ao mesmo tempo que estão mais expostos aos riscos, também possuem pouca capacidade de se recuperar dos danos, gerando uma desigualdade ainda maior e aumentando a situação vulnerável em que se encontram. Conclusão: Diante do exposto, pode-se inferir que  as minorias étnicas e a população socioeconomicamente desfavorecida possuem uma alta morbimortalidade, comparado  às de etnia branca e com melhores condições financeiras, quando infectadas pelo coronavírus. Sendo assim, é necessário políticas públicas que garantam acesso integral e equitativo à saúde, assistência mínima sanitária, bem como condições básicas de moradia e alimentação para a proteção dessas pessoas durante e após a pandemia.

  • Palavras-chave
  • COVID-19, vulnerabilidade social, minorias étnicas, baixa renda, mortalidade, disparidade nos níveis de saúde.
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