Transplante hepático (THx) em pacientes com tumor de Klatskin: uma revisão integrativa

  • Autor
  • Iury Serra de Melo
  • Co-autores
  • Maurício Salvaro Moretto , Mariana Dornelles Frassetto , Danillo Gondim da Silva Filho , Augusto Mendes Ferreira , Cezane Priscila Reuter
  • Resumo
  • TÍTULO: Transplante hepático (THx) em pacientes com tumor de Klatskin: uma revisão integrativa.

    INTRODUÇÃO: No fígado se encontra a árvore biliar, formada pelos ductos que drenam a bile até a vesícula biliar. O epitélio ductal pode sofrer mutação e desenvolver uma neoplasia, quando isso ocorre no hilo do Fígado, chama-se tumor de Klatskin ou Colangiocarcinoma hilar (hCCA), doença rara e agressiva.

    METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PubMed. Os descritores “Klatskin tumor”, “Liver transplant” e “cholangiocarcinoma” foram utilizados na estratégia de busca. Incluiu-se apenas artigos em inglês publicados entre 2016 e 2020. Artigos que não se adequam ao objetivo proposto foram excluídos. Por fim, selecionou-se 5 artigos para serem analisados.

    DISCUSSÃO: A região hilar do fígado - onde há bifurcação dos ductos hepáticos direito e esquerdo - é uma área de grande quantidade de vasos, como a artéria hepática própria e veia porta, além do ducto colédoco comum. Isso significa que quando um hCCA cresce nessa região, há uma certa facilidade de invasão dos vasos adjacentes. Esta anatomia diz que, em geral, os colangiocarcinomas hilares tem pior prognóstico, haja vista a escassez de tratamento conservador devido à complexidade das cirurgias para ressecção. A maioria dos hCCA’s desenvolve-se silenciosamente, isso contribui negativamente com a sobrevida. Isso ocorre pelo fato de os sintomas serem atípicos - como não manifestação de icterícia e dor não localizada, na maioria dos casos.

    O tratamento curativo do hCCA é cirúrgico via ressecção, transplante hepático e quimiorradioterapia adjuvante e/ou neoadjuvante. Notou-se nos artigos selecionados que a maior sobrevida dos pacientes com diagnóstico tardio de hCCA foi nos que fizeram o transplante hepático (THx). Apesar disso, ainda não está claro se a indicação de THx é a melhor escolha, também, para pacientes em estágio inicial.

    CONCLUSÃO: Conclui-se que os pacientes com critérios para THx, que fizeram procedimento, tiveram maior sobrevida comparado aos pacientes com critérios que não fizeram o THx. Entretanto, a literatura é escassa relacionando o THx em pacientes com tumor de Klatskin em estágio inicial, apesar de haver pouco diagnóstico precoce.

  • Palavras-chave
  • Tumor de Klatskin, Colangiocarcinoma e Transplante hepático.
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