TELEFONES CELULARES E O RISCO DO USO FREQUENTE NA PROMOÇÃO DE TUMOR INTRACRANIANO

  • Autor
  • Regina Tavares Carmona
  • Co-autores
  • Beatriz da Costa Luiz Bonelly , Juliana Barrozo Fernandes , Sofia Prado , Alexandre Sampaio Rodrigues Pereira
  • Resumo
  • Introdução: Enunciou-se uma revisão da literatura científica publicada relacionada ao uso de

    telefones celulares e o desenvolvimento de tumores cerebrais. O objetivo desse estudo foi

    elucidar a relação entre a exposição à radiofrequência emitida pelos aparelhos e o surgimento

    dessas neoplasias. Metodologia: Foi feita uma revisão de literatura com busca no PubMed. Utilizou-se os

    descritores (“Mobile Phone” AND “Brain Neoplasms”), selecionando artigos publicados na

    íntegra, no idioma inglês, entre os anos de 2015 e 2018 que descreviam de forma sistemática a

    relação entre o tumor cerebral e a utilização frequente dos celulares. Por fim, 10 artigos foram

    utilizados para a escrita do trabalho. Discussão: O uso de telefones celulares aumentou nas últimas três décadas. Dessa forma, os

    riscos associados à exposição a radiofrequência é uma preocupação, principalmente na

    cabeça, local do corpo em que há maior exposição. A Agência Nacional de Pesquisa em

    Câncer classificou a radiofrequência no grupo 2B de carcinógenos. Sendo assim, é de

    interesse de todos os âmbitos da saúde estudos que comprovem essa relação.

    Os tumores analisados foram gliomas de alto e baixo grau, n euromas acústicos, tumores de

    hipófise e glioblastomas. É fundamental considerar o tempo do estudo, uma vez que cada tipo

    de tumor possui um período de latência. Ademais, foram analisados os principais locais de

    instalação dos gliomas, levando em consideração o aumento do uso de ressonância magnética

    nas últimas décadas, sendo que os resultados mostraram um aumento nos gliomas localizados

    na região temporal e lobos parietais, porém esse fato está fortemente relacionado com a teoria

    da melhoria do diagnóstico ressonância magnética. Não existe um consenso entre os estudos

    analisados que comprove que o uso de telefone celular esteja relacionado com o aumento de

    tumores cerebrais. Entretanto, foi observado uma associação entre usuários de longo prazo,

    principalmente com mais de dez anos de exposição. Conclusão: Diante do exposto, a relação do uso de aparelhos móveis e o desenvolvimento de

    tumores cerebrais ainda é incerta. Porém, muitos artigos abordam que o uso de dispositivos

    móveis a longo prazo se mostrou importante, ocasionando uma maior incidência de tumores

    intracranianos. Dessa forma, a realização de mais estudos é fundamental para obtenção de

    dados mais precisos sobre o tema abordado.

  • Palavras-chave
  • Telefone Celular, Neoplasia Encefálicas, Radiofrequência
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