Título. A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NA SÍNDROME DE DOWN
Introdução. A Síndrome de Down (SD), caracterizada pela trissomia do cromossomo 21, pode, além da deficiência intelectual, cursar com outras comorbidades importantes. Essa pesquisa possui como objetivo avaliar a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas em crianças com SD. Metodologia. Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, na qual utilizou-se as bases de dados SCIELO, LILACS e o portal da Biblioteca Virtual de Saúde. Os descritores escolhidos foram: Cardiopatias AND Síndrome de Down AND Desenvolvimento Infantil, utilizando um recorte temporal entre 2015 a setembro de 2020. Dessa forma, 13 artigos foram selecionados. Discussão. A partir da leitura analítica, pode-se observar que quarenta a cinquenta por cento das crianças com SD apresentam cardiopatias congênitas, sendo uma comorbidade de alta incidência. As alterações cardiológicas mais comuns nesses pacientes são: Defeitos no Septo Atrioventricular; Comunicação Interventricular; Hipertensão Pulmonar e Persistência do Canal Arterial. Algumas dessas alterações podem ser identificadas no pré-natal, porém outras, por não apresentarem sinais e sintomas inicialmente, podem levar ao diagnóstico tardio e, consequentemente, ao aumento da morbimortalidade desses pacientes nos dois primeiros anos de vida. Assim, torna-se fundamental o papel do médico para avaliar crianças com SD durante o pré-natal, nascimento e ao final do primeiro ano. No exame físico sopros, sinais de insuficiência cardíaca e cianose podem ser identificados e os exames complementares, como o ultrassom morfológico, realizado ainda na gestação, e o ecocardiograma, podem ser solicitados para confirmação diagnóstica. Saber compreender esses achados e interpretar os exames é importante para o estabelecimento de um diagnóstico precoce, pois permite que tratamentos sejam instaurados de maneira rápida. Um exemplo, são os cateterismos e as cirurgias corretivas que possuem uma baixa taxa de mortalidade e permitem ao paciente uma sobrevida de 45 anos sobreponível à da população geral. Conclusão. Diante do exposto, observa-se que crianças com SD possuem uma predisposição natural para um conjunto de comorbidades, dentre elas as cardiopatias congênitas. Nesse contexto, deve-se ter uma atenção especial no diagnóstico desses pacientes para que, através de uma identificação precoce, medidas de prevenção ou atenuação sejam estabelecidas, sempre visando o cuidado integral à saúde desses pacientes.
Comissão Organizadora
Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
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