METODOLOGIA: Revisão de literatura com busca no MEDLINE e LILACS utilizando-se os descritores (“Liver” AND “Trauma” AND "Surgery"), pesquisados no MeSH e DesCS. Selecionou-se 61 artigos internacionais publicados nos últimos cinco anos. Todos tiveram os resumos lidos, excluindo-se os duplicados ou que não abordavam o tratamento cirúrgico e observacional do trauma hepático, limitando-se a seis.
DISCUSSÃO: Há controvérsias em relação à adoção da abordagem cirúrgica ou observacional no trauma hepático, tendo a instabilidade hemodinâmica como fator determinante para essa decisão. O tratamento cirúrgico era o principal manejo de vítimas de trauma hepático, mas o elevado número de cirurgias desnecessárias e o avanço tecnológico, levou à ascensão do tratamento observacional. Cerca de 80 a 90% dessas lesões podem ser tratadas sem cirurgia. Pacientes estáveis podem ser tratados conservadoramente, mesmo com lesões graves, já pacientes instáveis requerem laparotomia imediata. O manejo observacional ou não operatório seletivo consiste em manter o paciente em observação, aguardando a recuperação natural da lesão, intervindo cirurgicamente caso necessário. Contudo, algumas complicações consistem em pseudoaneurisma, hemobilia, bilemia, peritonite biliar e abscessos, sendo a hemorragia persistente a principal falha terapêutica conservadora. As lesões biliares são complicações tardias do tratamento não operatório e estão relacionados com uma taxa de mortalidade de 8%.
Comissão Organizadora
Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Comissão Científica