INTRODUÇÃO
A epilepsia se caracteriza por descarga elétrica excessiva e anormal de um grupo de neurônios, a qual resulta em crises. Sua prevalência mundial estima-se em torno de 0,5% a 1% da população e é uma das doenças crônicas mais prevalentes na pediatria, alcançando, aproximadamente, até 10% das crianças.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo ecológico acerca de epilepsia infantil, tomando-se como unidade de análise as regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste). Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) e pela estimativa populacionais por município, idade e sexo do Ministério da Saúde/SVS/DASNT/CGIAE. As informações foram colhidas do período de 2015 a 2019, restringindo-se a faixa etária de 0 ano a 19 anos. Este analisará as seguintes variáveis: número de internações segundo as regiões brasileiras; número de internações segundo o sexo; número de internações segundo a faixa etária; por fim, o caráter de atendimento hospitalar.
RESULTADOS
No período analisado, há grande quantidade de internações na região Sul e baixa no Norte. Segundo a literatura, a prevalência é distribuída de forma heterogênea entre as regiões brasileiras e aquelas que contém menos desenvolvimento são as menos afetadas. Logo, explica-se o dado encontrado, visto que as regiões mais desenvolvidas, em sequência, são Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
O sexo mais prevalente é o masculino, apresentando apenas 0,62 internações a mais a cada 10000 habitantes do que o feminino, divergindo assim com a literatura. À faixa etária, há predomínio de 0 a 4 anos. Fato que condiz com a literatura que afirma, maior prevalência de casos nos extremos da idade, pela possível etiologia estar associada a quadros infecciosos, mal formações congênitas do sistema nervoso e lesões prévias.
Ao caráter de atendimento, observa-se que o de urgência corresponde a 92% dos casos totais e nota-se tal perfil na investigação de estudos no seguimento da epilepsia não tratada.
CONCLUSÃO
A partir da análise dos dados do presente estudo, conclui-se que, segundo as regiões brasileiras, há maior prevalência no Sul e menor no Norte. O perfil sociodemográfico do Brasil corresponde ao indivíduo do sexo masculino de 0 a 4 anos de idade. Para mais, o caráter de atendimento mais realizado é, disparado, o atendimento de urgência.
Comissão Organizadora
Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Comissão Científica