Evolução da epilepsia infantil no Brasil, segundo suas regiões, no período de 2015 a 2019.

  • Autor
  • Beatriz Gouveia Tripodi
  • Co-autores
  • João Paulo Coquemala Medeiros , Maria Jayne Vanzela , Marina Trôndoli , Milena Miyoshi Kishibe , Daniela Tereza Ascencio Russi
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO

    A epilepsia se caracteriza por descarga elétrica excessiva e anormal de um grupo de neurônios, a qual resulta em crises. Sua prevalência mundial estima-se em torno de 0,5% a 1% da população e é uma das doenças crônicas mais prevalentes na pediatria, alcançando, aproximadamente, até 10% das crianças.

     

    METODOLOGIA

    Trata-se de um estudo ecológico acerca de epilepsia infantil, tomando-se como unidade de análise as regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste). Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) e pela estimativa populacionais por município, idade e sexo do Ministério da Saúde/SVS/DASNT/CGIAE. As informações foram colhidas do período de 2015 a 2019, restringindo-se a faixa etária de 0 ano a 19 anos. Este analisará as seguintes variáveis: número de internações segundo as regiões brasileiras; número de internações segundo o sexo; número de internações segundo a faixa etária; por fim, o caráter de atendimento hospitalar.

     

    RESULTADOS

    No período analisado, há grande quantidade de internações na região Sul e baixa no Norte. Segundo a literatura, a prevalência é distribuída de forma heterogênea entre as regiões brasileiras e aquelas que contém menos desenvolvimento são as menos afetadas. Logo, explica-se o dado encontrado, visto que as regiões mais desenvolvidas, em sequência, são Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

    O sexo mais prevalente é o masculino, apresentando apenas 0,62 internações a mais a cada 10000 habitantes do que o feminino, divergindo assim com a literatura. À faixa etária, há predomínio de 0 a 4 anos. Fato que condiz com a literatura que afirma, maior prevalência de casos nos extremos da idade, pela possível etiologia estar associada a quadros infecciosos, mal formações congênitas do sistema nervoso e lesões prévias.

    Ao caráter de atendimento, observa-se que o de urgência corresponde a 92% dos casos totais e nota-se tal perfil na investigação de estudos no seguimento da epilepsia não tratada.

     

    CONCLUSÃO

    A partir da análise dos dados do presente estudo, conclui-se que, segundo as regiões brasileiras, há maior prevalência no Sul e menor no Norte. O perfil sociodemográfico do Brasil corresponde ao indivíduo do sexo masculino de 0 a 4 anos de idade. Para mais, o caráter de atendimento mais realizado é, disparado, o atendimento de urgência.

  • Palavras-chave
  • Epilepsia; Transtorno Convulsivo; Brasil; Epidemiologia; Prevalência.
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