A PREVALÊNCIA DE ENXAQUECA EM ACADÊMICOS DE MEDICINA

  • Autor
  • Vanessa Ferreira Santana
  • Co-autores
  • Bianca Pires Camargos , Júlia Alcântara Junqueira Meneghetti , Júlia Oliveira Perez , Jesse Heloisa Carvalho Mendonça , Edson de Sousa Marquez
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO 

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca ou migrânea atinge 15% da população mundial, inclusive universitários, e interfere no cotidiano desses. Assim, é preciso analisar o seu predomínio entre os acadêmicos de medicina, já que é uma doença que intervém no desempenho do educando.

    METODOLOGIA 

    Este trabalho caracteriza-se por uma revisão sistemática, tendo sido realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs, SciELO e PubMed. Foram selecionados 13 artigos e após leitura destes, foram incluídos aqueles dentre o período de 2006 a 2019, com abordagem direcionada aos estudantes de medicina e com foco especial à enxaqueca, totalizando 10 artigos na seleção final.

    DISCUSSÃO

    Sabe-se que a enxaqueca, doença neurológica altamente incapacitante responsável pela redução da produtividade e pelo aumento do absenteísmo laboral, apresenta, dentre a população brasileira, uma média da prevalência de 18% ao longo da vida. Os acadêmicos de medicina participam dessa porcentagem e grande parte queixa-se do comprometimento na qualidade de vida. 

    Nessa perspectiva, a literatura expõe maior predomínio no gênero feminino e associa essa diferença às variações hormonais ocorridas durante o ciclo menstrual. Além disso, para responder às demandas impostas pelo curso, esses universitários abdicam de horas de sono regulares e enfrentam um cotidiano estressante, fatores que predispõem às crises álgicas.

    Nesse sentido, estudos de referência mostram que essa cefaleia está mais presente nos últimos períodos do curso, visto que as obrigações e responsabilidades aumentam. Dessa forma, para um melhor rendimento, muitos discentes tornam-se adeptos à automedicação e ao uso abusivo de analgésicos, o que desencadeia efeitos colaterais significativos. 

    Sob essa ótica, é de suma importância que os estudantes atentem-se para os episódios de dor a fim de buscar um tratamento adequado por profissionais capacitados. Ademais, é preciso procurar alternativas que melhorem a rotina acadêmica e amenizem, assim, os malefícios advindos dessa cefaleia. 

    CONCLUSÃO 

    É notável, pois, que a enxaqueca é dominante no ambiente universitário e causa prejuízos na rotina acadêmica e na qualidade de vida dos estudantes de medicina, os quais, por estarem submetidos a momentos de estresse e por se privarem de hábitos de lazer em troca de horas inexoráveis de estudos, são mais ameaçados por essa cefaleia. Diante disso, medidas de promoção e prevenção são essenciais nesse âmbito para promover um melhor rendimento acadêmico e pessoal desses futuros profissionais.

     

  • Palavras-chave
  • Prevalência, enxaqueca, acadêmicos de Medicina.
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