INTRODUÇÃO: Com o aumento da expectativa de vida, elevou-se a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dentre elas as demências. Esta condição é razão para mais de 50% das internações, sendo vista uma redução da função mental, interferindo assim, na funcionalidade do indivíduo.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática e integrativa nas bases de dados LILACS, Google Acadêmico e Scielo. Pesquisou-se artigos na língua inglesa e portuguesa, entre os anos de 2015 à 2020. Utilizou-se os descritores: “senilidade”, “qualidade de vida do idoso” e “dementia in elderly”. Para avaliação da elegibilidade dos artigos, realizou-se análise do título, do resumo, dos resultados.
DISCUSSÃO: Os artigos analisados discorrem sobre a importância que a demência vem assumindo como um grande e grave problema de saúde pública que gera uma barreira para o envelhecimento saudável. Em 2015 já havia, no mundo, cerca de 47 milhões de pessoas com demência, o que mostra a relevância desse tema, pois se trata de uma doença em ascensão, devido a melhora da qualidade de vida e consequente aumento da população idosa em todo mundo. A demência, é caracterizada por déficits cognitivos e funcionais, que interferem na realização das atividades diárias, sendo por este motivo, uma doença que acarreta um forte impacto negativo na qualidade de vida dos idosos portadores, gerando uma progressiva limitação de sua autonomia, afetando simultaneamente a vida do indivíduo e dos responsáveis pelo cuidado. Estudos que buscaram avaliar a autopercepção de saúde dos cuidadores familiares de idosos com demência, revelam que grande parte desses cuidadores avaliam a sua saúde como ruim ou regular, fato esse que, também, reflete na qualidade de vida do idoso. Nota-se, portanto, a importância de um cuidado amplo que atinja tanto o idoso quanto os familiares, a fim de garantir um melhor entendimento e enfretamento da doença, levando um maior conforto para os idosos portadores dessa doença.
CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou o impacto significativo que a demência tem causado na saúde pública mundial. Evidencia-se a necessidade de iniciar precocemente o tratamento, afim de evitar a progressão da doença e, consequentemente, a perda da autonomia. Assim, visa uma melhor qualidade de vida tanto para o paciente quanto para seus familiares e cuidadores.
Comissão Organizadora
Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Comissão Científica