Uso indiscriminado de psicoestimulantes por estudantes de medicina: uma revisão de literatura.

  • Autor
  • Carolynne Weba da Silva
  • Co-autores
  • Eunice Silva de Paula Pinto , André Vinicius Reis Queiroga , Blenda Michelle Eloi Bezerra Lima Sousa Barros , Luiza Helena Everton Coelho , Wildete Carvalho Mayrink
  • Resumo
  • Introdução: Os psicoestimulantes têm como principais representantes o metilfenidato e a dexanfetamina. Seus efeitos são caracterizados por aumento da motivação, do humor, da energia e do estado de alerta. Por serem estimulantes do sistema nervoso central, podem ser usados de forma abusiva. Metodologia: Refere-se a uma revisão bibliográfica integrativa que utilizou as plataformas Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), Pubmed e google acadêmico como base de dados para pesquisa dos artigos científicos através da leitura e análise criteriosa baseada nos critérios de inclusão citados anteriormente. Discussão: Apesar dos efeitos benéficos aos pacientes com devido acompanhamento, os fármacos estimulantes do Sistema Nervoso Central podem causar malefícios àqueles que os usam de forma descontrolada, já que são medicamentos com efeitos colaterais a curto prazo, como cefaleia, tontura, náuseas, ansiedade, redução do apetite, insônia, entre outros. No que se refere a longo prazo destacam-se a dependência, efeitos cardiovasculares e o possível comprometimento do crescimento. Os estudantes de Medicina configuram grupo vulnerável ao consumo não terapêutico dos medicamentos supracitados, com o objetivo de potencializar as atividades diárias, compensar a privação de sono e aumentar a concentração. Estudos no cenário nacional e internacional comprovaram a alta prevalência do abuso dessas substâncias por alunos de Medicina, principalmente em períodos críticos da faculdade, além da relação de psicoestimulantes com o abuso de outras drogas, como álcool, tabaco e até mesmo Cannabis SativaConclusão: Os números referentes ao uso indiscriminado de psicoestimulantes por alunos de Medicina são alarmantes para a comunidade acadêmica e institucional, visto que essa conduta apresenta risco à saúde física e mental de quem a pratica. É importante salientar o papel do estado e das instituições de ensino na prevenção desse uso abusivo e na conscientização tanto de estudantes quanto de familiares no cenário atual.

  • Palavras-chave
  • Uso indiscriminado, Psicoestimulantes, Estudantes
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