Evolução na terapêutica de bioestimuladores faciais: uma redução de efeitos adversos a longo prazo.

  • Autor
  • Pedro Henrique Zorzetti Camara.
  • Co-autores
  • Maria Clara Spadoni Pacheco. , Paula Fernandes de Sousa. , Tiago de Paula Souza Aidar. , Víctor Brunno Pinheiro Sampaio. , Cássio César Arrais Leão
  • Resumo
  • Evolução na terapêutica de bioestimuladores faciais: uma redução de efeitos adversos a longo prazo.

     

    Introdução:

    O uso dos bioestimuladores empregados na harmonização orofacial visa restaurar contornos e volumes perdidos no envelhecimento, permitindo o rejuvenescimento da face. O objetivo deste estudo é avaliar a evolução terapêutica e a redução de efeitos adversos a longo prazo de bioestimuladores.

     

    Metodologia:

    Realizou-se uma revisão sistemática com busca ativa no PubMed, MEDLINE, LILACS e SciELO. Utilizou-se os descritores ("Biostimulators" OR "Biostimulation" AND "Face"), selecionando 5 artigos, nacionais e internacionais, publicados nos últimos 5 anos. Foram escolhidos os que abordavam a ascensão terapêutica e a redução de efeitos a longo prazo na aplicação de bioestimuladores faciais.

     

    Discussão:

    Há uma gama de produtos injetáveis para harmonização orofacial incluindo o ácido hialurônico em diversas facetas, hidroxiapatita de cálcio, polimetilmetacrilato e ácido poli-l-láctico. As técnicas para o rejuvenescimento facial evoluíram dos anos 90 de uma visão bidimensional com foco em redução de rugas e sulcos, passando a uma visão tridimensional com a avaliação de perdas volumétricas secundárias à remodelação óssea e redistribuição da gordura facial. Nesse sentido, a expansão do conhecimento anatômico promoveu melhor aplicação desses produtos em áreas côncavas, gerando efeitos de sombras e volumes, estímulo da neocolagênese, bioestímulo de fibroblastos dérmicos e de colágeno através de uma resposta inflamatória controlada desejada, que leva à lenta degradação do material e culmina com a deposição de colágeno no tecido, entre outras. Ademais, a prática desses procedimentos rotineiramente à longo prazo deve ser consciente, com a avaliação de um profissional capacitado, que tenha conhecimento de todos procedimentos realizados, respeite as dosagens e suas possíveis interações bem como o intervalo de tempo necessário para realizar um novo procedimento. Seguindo esses os protocolos, efeitos adversos como necrose, granulomas, pápulas e nódulos ocorrem em menos 3%. 

     

    Conclusão:

    A evolução na terapêutica de aplicação de bioestimuladores faciais minimizou a ocorrência de efeitos adversos nos anos 90. A incidência de pápulas e nódulos era de 10 a 44% que passou para próximo de 1%. Esses dados evidenciam as altas taxas de sucesso desses métodos na atualidade. Inobstante, o maior conhecimento na execução técnica e as realizações de procedimentos mais precisos por profissionais capacitados reduzem os efeitos adversos locais aumentando os resultados ao longo prazo.

  • Palavras-chave
  • Bioestimuladores faciais, evolução terapêutica, efeitos adversos.
  • Área Temática
  • Temas Livres
Voltar
  • Temas Livres

Comissão Organizadora

Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva

Comissão Científica