Prevalência de cardiopatias congênitas em pacientes com síndrome de Down

  • Autor
  • Marcelo de Paula Almeida
  • Co-autores
  • Bruna Simões de Lara , Julia Silva Vasques , Jessyka Silva Matos , Ana Cláudia Cavalcante Nogueira
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A síndrome de Down (SD) é a doença genética mais comumente associada a cardiopatias, sendo as maiores causas de mortalidade desses pacientes. Esse estudo visa analisar a prevalência de cardiopatias em portadores dessa síndrome, descrever tipos frequentes e avaliar fatores associados.

    METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura em que foram selecionados artigos que se relacionam com a temática proposta nas bases científicas do Scielo e PubMed, no período de 2015 a 2018, em humanos, nas línguas inglesa e portuguesa. Foram usados na busca os descritores: "prevalence cardiovascular down syndrome", "cardiopatia e síndrome de Down", “cardiovascular disease” e “down syndrome”.

    DISCUSSÃO: A SD é o tipo de anomalia genética mais comum, afetando 1 em cada 700 nascidos vivos. As Cardiopatias Congênitas (CC) acometem cerca de 50% dos pacientes com SD. O Defeito do Septo Atrioventricular, o Defeito do Septo Ventricular e o Defeito do Septo Atrial afetam, em média, respectivamente, 42%, 22% e 16% dos pacientes portadores da SD. Em geral, esses defeitos levam a comunicações anormais entre as cavidades cardíacas, podendo ocorrer isoladamente ou em associação ente si ou com à Tetralogia de Fallot. Essas CCs são geralmente percebidas ainda na infância da vítima e, com alguns medicamentos e procedimentos cirúrgicos, são, na maioria das vezes, facilmente corrigidas. Isso pode ser visto ao analisar que no início dos anos 1980, a expectativa de vida dos pacientes com SD e CC era de apenas 25 anos. No entanto, com a melhoria de tratamentos médicos e cirúrgicos, bem como o desenvolvimento psicossocial e educacional frente à trissomia do cromossomo 21, a expectativa de vida desses pacientes apresentou um aumento para 60 anos, representando uma melhor qualidade de vida para esses pacientes e, consequentemente, menos sofrimento para as famílias.

    CONCLUSÃO: A partir da análise bibliográfica, percebe-se a alta prevalência de cardiopatias em portadores de síndrome de Down e por isso a necessidade de uma atenção mais especializada, tendo em vista a redução das taxas de mortalidade desses pacientes. Também vale ressaltar que, a melhoria das técnicas de tratamento e uma melhor aceitação das pessoas com trissomia do 21 pela sociedade é de suma importância para a superação desse obstáculo biopsicossocial e um aumento da expectativa de vida.

  • Palavras-chave
  • Síndrome de Down, cardiopatia, prevalência
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