Título: A feminização da medicina: o crescimento da formação acadêmica das mulheres e suas implicações. Introdução: A partir da segunda metade do se?culo XX, houve crescente feminizac?a?o da medicina no a?mbito universita?rio e no mercado de trabalho. O processo de transição decorrente desse acontecimento gerou mudanças na dinamização das especializações médicas, que trarão consequências futuras. Metodologia: Revisão sistemática de literatura por meio de artigos nas bases de dados Scielo e Google Scholar. Filtros utilizados para busca: artigos de revisão em português e publicações de 2013-2019. Foram selecionados 5 artigos. Descritores: Feminização da medicina. Critérios de exclusão: referências duplicadas e publicações anteriores ao ano de 2013. Discussão: Durante a segunda metade do século XX, algumas faculdades brasileiras de medicina começaram a notar o crescimento da presença de mulheres no contexto acadêmico. A partir de 1990, esse número se tornou expressivo, contendo 30,80% de mulheres na profissão. Já em 2014, entre os médicos até 29 anos de idade, as mulheres representavam 56,2%. Contudo, esse dado não pode ser aplicado a todos os estados brasileiros, uma vez que a proporção entre médicos dos sexos masculino e feminino varia entre as unidades da federação, como no Distrito Federal, em que, no ano de 2012, 43,40% da população médica era feminina. Além disso, entre os médicos mais idosos, o cenário é predominantemente masculino. Nesse sentido, o processo de feminização da medicina trouxe consequências para a profissão, como a diminuição do interesse de algumas especialidades pelos médicos homens, por estas serem vistas como femininas. Outra consequência é a melhora da relação médico-paciente, uma vez que médicas apresentam relações mais harmoniosas. Por fim, tanto a saúde quanto a produtividade da mulher médica pode ficar comprometida, visto que ela apresenta maior tendência a ser sobrecarregada por ter diversos papéis como os de docente, pesquisadora, mãe e esposa. Conclusão: No fim do século XX, se tornou significativa a participação da mulher no meio médico, contando com 30,80% de mulheres nesse espaço. Essa mudança promoveu consequências tanto positivas quanto negativas para essa profissão. Uma vez que existem poucas pesquisas atualizadas sobre a feminização da medicina, estudos sobre o tema devem ser fomentados para reverter essa situação.
Comissão Organizadora
Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Comissão Científica