INTRODUÇÃO: O COVID-19 foi descoberto em 2019 na China. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública e alertou os efeitos sociais no mundo. Assim, estudos sugerem que a atual pandemia tem prejudicado a saúde mental de universitários, repercutindo à longo prazo. METODOLOGIA: Revisão de literatura, assistemática, com busca nas plataformas PubMed, Google Acadêmico e Scielo, utilizando os descritores: “universitários”, “covid-19” e "saúde mental”. De 13 artigos, foram selecionados 6, nacionais e internacionais, publicados em 2020, com base nos critérios de exclusão e inclusão pré-estabelecidos pelos autores. DISCUSSÃO: A pandemia do SARS-CoV-2 (Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2) proporcionou mudanças no estilo de vida (EV) de muitos universitários. Fato esse influenciado pela rápida disseminação do vírus, pela inexistência de um tratamento específico, como uma vacina eficaz, e pelo isolamento social. Dessa forma, deu-se início a uma pandemia secundária relacionada à saúde mental, a qual impacta o EV de maneira negativa (leve, moderada ou grave) no meio estudantil. Nessa análise, os estudantes começaram a apresentar diferentes níveis de alterações em relação aos sentimentos, de forma a variar entre o medo, a tristeza, a raiva, a dúvida, a impotência e a preocupação com o futuro acadêmico e profissional. Assim, em sua maioria, quadros de ansiedade, depressão e estresse foram desencadeados durante esse período de pandemia. Nesse viés, entre as queixas exercidas, é possível encontrar preocupações com a própria saúde e com a saúde dos entes queridos (91%); dificuldade de concentração (89%); perturbação dos padrões de sono (86%); maior isolamento social (86%); preocupações sobre o desempenho acadêmico (82%); interrupções nos padrões alimentares (70%); mudanças nas condições de vida (67%); preocupações com as condições financeiras (59%); aumento da carga de trabalho da classe (54%); pensamentos depressivos (44%) e pensamentos suicidas (8%). CONCLUSÃO: Destarte, sabe-se que o COVID-19, descoberto em 2019 na China, foi declarado pela OMS como uma emergência de saúde pública devido à sua disseminação pelos continentes e, além disso, foi observado um grave prejuízo à sanidade mental de estudantes. Isso se dá pelas mudanças do EV, principalmente pela falta de um tratamento específico e do isolamento social, gerando incertezas e inseguranças sociais, como a depressão e a ansiedade, e, assim, há o surgimento de uma pandemia secundária.
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Clarissa de Lima Oliveira e Silva
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