Cirurgia Torácica Videoassistida em ressecções pulmonares: uma revisão de literatura

  • Autor
  • Eduardo Teodoro Lima
  • Co-autores
  • Carolinne da Silva Nunes Cruz , Samuel de Jesus Fidyk , Amanda Cristina da Cunha Arruda , Victor Ramos Braga , Gilda Elizabeth Oliveira da Fonseca
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO

     

    A Cirurgia Torácica Videoassistida (CTVA) é uma técnica amplamente utilizada para se realizar ressecções pulmonares. Esta revisão aborda os seus benefícios, quando comparada com a toracotomia tradicional em casos de neoplasias e de doenças de etiologias infecciosas e inflamatórias.

     

     

    METODOLOGIA

     

     

    Foi realizada uma revisão de literatura, na qual foram contemplados artigos, em inglês e português, relacionados com o tema de cirurgia videoassistida em ressecções pulmonares nas bases de científicas Scielo e Pubmed, dos últimos 5 anos. Os descritores adotados são do conjunto DeCS e MeSH: “Cirurgia torácica videoassistida”, “pneumonectomia” e “lobectomia”.

     

     

    DISCUSSÃO

     

    A CTVA é uma técnica bem consolidada mundialmente, contudo ainda não se faz presente em grande parte dos centros de cirurgia torácica do sistema público de saúde devido à baixa disponibilidade de materiais, equipamentos e limitações técnicas e financeiras indispensáveis para a realização adequada do procedimento.

    Um dos objetivos da CTVA é de minimizar o manejo invasivo de pacientes que necessitam ser submetidos a ressecções pulmonares, o que traz diversos resultados positivos, como a diminuição do tempo de internação e das queixas de dores pós-operatórias, além de reduzir o tamanho de incisões e o tempo do procedimento cirúrgico. Estudos mostram que a CTVA produz desfechos semelhantes ou até melhores  do que  lobectomias abertas, tendendo à ofertar uma melhor qualidade de vida e produzindo resultados equivalentes no que tange à sobrevida dos pacientes.

    Um grande receio encontrado em relação à CTVA é a ocorrência de sangramentos durante a cirurgia e a maneira de como os controlar, caso aconteçam. Porém, sabe-se que o manejo cuidadoso dos vasos e das incisões mantém a probabilidade de ocorrência desse tipo de situação baixa. Além disso, embora exista risco de complicações pós-operatórias, ele ainda é menor do que o risco de complicações pós-toracotomias.

     

     

    CONCLUSÃO

     

     

     

    Com a análise bibliográfica e da prática médica hospitalar, observam-se vantagens da CTVA diante das técnicas mais tradicionais, promovendo melhor prognóstico. Entretanto, verificam-se adversidades à sua implantação em alguns centros cirúrgicos brasileiros, como a necessidade de utensílios específicos e da capacitação para eventuais complicações, como sangramentos durante a cirurgia. Nesse aspecto, ainda são necessários investimentos para a efetiva utilização dessa técnica.

     

  • Palavras-chave
  • Cirurgia Torácia Videoassistida, Pneumonectomia, Lobectomia
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