UMA VISÃO PANORÂMICA DAS AÇÕES DE TELESSAÚDE EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

  • Autor
  • Gabriela Strini Pereira
  • Co-autores
  • Beatriz Carneiro Passos , Jordana Lopes de Lucena , Sarah Godoi de Carvalho , Alexandre Sampaio Rodrigues Pereira
  • Resumo
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    Introdução: A Telessaúde, ferramenta de comunicação tecnológica que possibilita a utilização de  diversos serviços remotos, é estudada por gestores de saúde de diversos países, analisando indicadores de funcionamento e metodologias de implantação e de monitoramento. Metodologia: Realizou-se uma busca nas bases de dados Medline, Scielo e Google Scholar com os termos: "Telehealth Service", "eHealth" e "Telemedicine Network", com síntese narrativa das evidências entre 2012 e 2020. Incluímos estudos que descreveram o uso da Telessaúde para fornecer cuidados de saúde em países de baixa e média renda e fatores que dificultam ou apoiam a implementação desse serviço. Discussão: A Telessaúde aborda as iniquidades no acesso e aumenta a eficiência nos cuidados. A Angola a utilizou como uma resposta ao seu quase colapso, recorrendo a estratégias compatíveis às necessidades de uma população predominantemente pobre. Essa atividade é cada vez mais aplicada em países de baixa renda, em cenários de guerra ou eventos inesperados como desastres. Na América Latina, região de maior desigualdade no mundo, quase todos os países possuem muitos profissionais nas grandes cidades, enquanto as demais áreas possuem acesso limitado a provedores especializados. A União Europeia, há mais de 20 anos, também permite o cuidado à distância. Contudo, por se tratar de países de primeiro mundo, além dos objetivos clássicos da Telessaúde, são capazes de utilizar a telemonitorização que, apesar de gerar  grande base de dados, tornam os atendimentos mecanizados. Essa visão inovadora contém várias contradições, como a redução de recursos associada à redução de admissões hospitalares, visto que, em países desenvolvidos, pode não reduzir os gastos em saúde. As dificuldades de implementação são inúmeras, como a insuficiência de habilidades em computação e tecnologias, conectividade com a Internet e energia. Apesar das dificuldades, um de seus motores é a identificação dos fatores que dificultam ou apoiam sua implementação, visando sempre aprimorar o acesso a serviços especializados. Conclusão: Programas nacionais de Telessaúde estabelecem bases para um envolvimento bem sucedido em serviços transfronteiriços. Liderança, treinamento, serviços flexíveis e responsivos localmente entregues a baixo custo, com tecnologias simples e dentro de uma estrutura legal, são importantes para o sucesso da implementação. Conceitualmente sem fronteiras, este perfil informa líderes de saúde sobre a direção potencial para orquestrar recursos dentro e entre países, inspirando parcerias intercontinentais. 

  • Palavras-chave
  • Telemedicina, Tecnologia, Estratégia de eSaúde
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