Introdução: Hemangiomas da infância (HI) são lesões vasculares benignas provocadas pela multiplicação de células endoteliais presentes ou não no nascimento. São mais prevalentes em crianças menores de 1 ano e podem acometer de 5 a 10% dessa população, necessitando de atenção ao realizar seu diagnóstico. Métodos: Estudo conduzido a partir de revisão bibliográfica de 5 artigos selecionados na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Definiu-se critérios de inclusão: artigos em suas versões completas e gratuitas, na língua inglesa e portuguesa, no período de 2002 a 2013. Utilizou-se os descritores: hemangioma, dermatologia e pediatria. Discussão: Os HI são os tumores vasculares mais comuns da infância, podendo se apresentar no nascimento sem lesão ou com mancha precursora. Apresentam crescimento acelerado nos dois primeiros meses formando uma placa ou tumoração, e regressão gradual até os dez anos de idade do tecido vascular, substituído posteriormente por tecido fibroso. Na abordagem clínica deve-se priorizar a história do paciente e achados no exame físico. Ao exame físico, podem ser classificados em superficiais, profundos ou combinados de acordo com as lesões encontradas. Os superficiais são os mais encontrados sendo caracterizados pela sua cor vermelha, nodulares ou em placa. Os hemangiomas profundos possuem nodulação da mesma cor da pele com uma coloração azulada, acompanhada ou não por uma área de teleangiectasia. Na imuno-histoquímica, encontra-se o antígeno erythrocyte-type glucose transporter protein (GLUT1) como marcador específico. Em relação a exames complementares, pode-se utilizar a avaliação radiológica para averiguar o tamanho, tipo e extensão da lesão. A ultrassonografia com Doppler também vem sendo utilizada devido seu baixo custo e fácil acesso, além de facilitar no diagnóstico diferencial de doenças como cisto dermóide ou lipoma. A ressonância magnética e a tomografia computadorizada também podem ser usadas, sendo a primeira mais precisa na confirmação das características teciduais da lesão. Conclusão: Por se tratar de uma doença com características bem visuais, o diagnóstico precoce é essencial para descartar outras possíveis patologias por meio dos exames de imagem citados. Sabendo sua caracterização, pode-se adequar o tratamento e acompanhar a evolução do quadro dos pacientes acometidos por essa doença.
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