Título: Efeitos do isolamento social na população idosa - Um problema atual
Introdução: O isolamento social, adotado como medida de contingencia para inibir o avanço do vírus SARS-COV-2 trouxe consigo diversos problemas, em especial para os idosos, enquadrados no grupo de risco, o que ocasionou aumento de problemas psicológicos e físicos devido ao isolamento prolongado. Metodologia: Foi feita uma revisão de literatura com busca no PubMed, Google Scholar, LILACS e SciELO. Utilizou-se os descritores (“Geriatric syndromes” AND “COVID-19”) pesquisados no MeSH e DeCS. Foram pesquisados artigos que configuraram metanálises, revisões sistemáticas e de literatura, que estavam nos idiomas inglês e português, publicados entre 2015 e 2019, os quais 11 foram selecionados. Discussão: Diante do estudo, são notáveis os graves problemas que o isolamento social traz ao indivíduo idoso, dentre eles o mais comum sendo a depressão, ocasionada pela solidão de estar afastado do convívio social que, mesmo com a presença de mecanismos tecnológicos como chamadas de vídeo, se mostrou um quadro persistente. O sedentarismo e o desenvolvimento do delirium também se mostram presentes no quadro clinico do idoso em isolamento social, ocasionando problemas psicológicos e físicos, como o enfraquecimento muscular e diminuição da independência do idoso, corroborando para a progressão de doenças. Os artigos analisados demonstram uma maior taxa de hospitalização e mortalidade dos idosos pelas circunstancias causadas pelo isolamento social prolongado, aumentando o risco de contaminação hospitalar pelo idoso, uma vez que os efeitos psicológicos e físicos causados ao idoso são agravados em consequência do medo de infecção gerado corriqueiramente. Estudos comprovam que atividades físicas simples diariamente como caminhar por um corredor ou subir uma escada podem liberar neurotransmissores como dopamina e endorfina, auxiliando no combate contra doenças como a ansiedade e depressão, além de demonstrar grande eficácia no retardo do declínio funcional em idosos acima de 88 anos, sendo um meio de retardar os possíveis efeitos gerados ao longo do tempo isolados. Conclusão: As medidas recomendadas pela OMS para controle de disseminação do vírus SARS-COV-2, o isolamento social, traz ao idoso sérias complicações, não só psicológicas como também físicas, aumentando os níveis de stress e morbidade e causando enfermidades já descritas na literatura tais como, depressão, ansiedade e aumento da progressão de certas doenças crônicas, mostrando a necessidade de medidas a serem tomadas no cotidiano do idoso.
Comissão Organizadora
Congresso Médico UCB
Mariana Martins Castro
Anna Luiza Brito Franceschini
Gabriel Andrade de Santana Xavier
Débora de Freitas Britto Rêgo
Marcos Filipe Bueno Langkamer
Isadora
Caroline Beatriz Santos Oliveira
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Marcela Carvalho
Lucas Anversa Tiarling
Marcella Barreto Campos
Filipe Alves Ramos
Laura Olivia Tavares Souto
Ana Gabriella Tittoto
Weberth Oliveira Santos
Ana Beatriz Stella Marques Mendes
João Vitor Gonçalves Marques
Clarissa de Lima Oliveira e Silva
Comissão Científica