Revisão sobre as principais plantas medicinais utilizadas na clínica do tratamento da candidíase

  • Autor
  • Camila Cardoso Da Rocha Silva
  • Co-autores
  • Isadora Rosa Francisco Silva , Danielle Rabelo Gonzalez Veldman
  • Resumo
  • Título: Revisão sobre as principais plantas medicinais utilizadas na clínica do tratamento da candidíase. Introdução: O trabalho objetiva investigar principais plantas medicinais com evidência científica no tratamento da Candidíase vaginal (CV) devido ao aumento da infecção e da resistência as pomadas antifúngicas, sobretudo da Candida albicans, a fim de analisar se há diferenças na abordagem clínicas. Metodologia: Foi realizado uma pesquisa nas bases de dados Pubmed e na Biblioteca Virtual em Saúde, com as palavras chaves “vaginal candidiasis”, “treatment”, “medicinal plants” com os seguintes filtros: em inglês e publicado nos últimos 5 anos. Foram obtidos 19 artigos, aos quais foram selecionados, após leitura do resumo destes, 10 artigos que estavam diretamente relacionados ao tema em questão. Discussão: É estimado que mais de 70% das mulheres apresentarão pelo menos um episódio de CV durante sua vida, sendo que entre 85% a 95% das cepas são referentes à C. albicans. Como houve aumento dessas infecções, a resistência aos medicamentos usuais  e aos danos colaterais estão mais frequentes na rotina hospitalar. Alguns estudos destacaram recursos naturais usuais com atividade antifúngica comprovada, como canela (Cinnamomum zeylanicum), romã (Punica granatum), alecrim (Rosmarinus officinalis L.), boldo de chile (Peumus boldus Benth), bardana (Arctium lappa L.), aroeira (Schinus terebinthifolius raddi), sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniifolia) e sassafrás (Ocotea odorifera Vell.). Essas substâncias possuem propriedades farmacológicas, podendo promover morte celular, inibição do crescimento dos microrganismos, redução do ergosterol dos fungos e/ou ações metabólicas, características que podem auxiliar no tratamento convencional devido a menor taxa associada a complicações, especialmente relacionado ao eritema e a inflamação vaginal. Conclusão: O uso dessas terapias alternativas e de fitoterápicos apresentou eficácia clínica, sem diferenças significativas quando comparado ao tratamento convencional (cremes vaginais). Assim, plantas medicinais devem ser avaliadas como opções viáveis em casos de resistência a medicamentos e como alternativa eficaz no tratamento de sujeitos que preferem os fitoterápicos, haja vista que podem reduzir os efeitos colaterais, além de serem mais rentáveis a depender do contexto do paciente.

  • Palavras-chave
  • Medicinal plants, Treatment, Vaginal candidiasis
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