Overview de metástases cerebrais: perspectivas e avanços

  • Autor
  • Isabela Santos Rossigneux Vieira
  • Co-autores
  • Ana Júlia Souza Malheiros , Laura Elena Binder , Matheus Medeiros Crepory , Gabriel Frizon Greggianin
  • Resumo
  • Título: Overview de metástases cerebrais: perspectivas e avanços. Introdução: As metástases cerebrais são uma das maiores causas de morbimortalidade em pacientes oncológicos adultos, além de serem o tipo mais comum de tumores intracranianos. Câncer de pulmão, melanoma e câncer de mama são os principais tumores primários que podem resultar em metástase cerebral. Metodologia: Para executar a revisão de literatura, foi realizada uma pesquisa de artigos científicos originais nas línguas portuguesa e inglesa, utilizando as bases de dados PubMed e Scielo, utilizando as palavras-chaves “brain metastasis”, “pathophysiology”, “epidemiology” e "cancer”, limitando o período de 2014 a 2020. Discussão: Cerca de 20% dos pacientes acometidos pelo câncer irão desenvolver metástases cerebrais. As metástases acontecem quando células tumorais malignas se desprendem do tecido, penetram na corrente sanguínea ou linfática e alcançam outros órgãos, formando tumores secundários. No caso das metástases cerebrais, a principal via de chegada ao cérebro é a da circulação sanguínea. As células tumorais circulantes se distribuem de acordo com o fluxo sanguíneo para os órgãos. O encéfalo recebe cerca de 20% do débito cardíaco, sendo esperado que este órgão receba esta mesma proporção de células tumorais. Nesse sentido, a distribuição das células metastáticas é de cerca de 80% para os hemisférios cerebrais, 15% para o cerebelo e 3% para o tronco encefálico. Além disso, há também grande influência genética para a manifestação dessas metástases. A taxa de incidência, sobrevivência e sucesso terapêutico da metástase cerebral  varia pela histopatologia do tumor primário. Uma vez que a doença tenha alcançado o Sistema Nervoso Central, o prognóstico costuma ser ruim, com baixa sobrevida, principalmente na ocorrência de déficits neurológicos. Tratamentos para as metástases cerebrais tendem a se tornar cada vez mais individualizados, envolvendo técnicas cirúrgicas e rádio cirúrgicas, radioterapia e tratamento medicamentoso com quimioterápicos, terapia alvo e imunoterapia. Conclusão: Apesar do mau prognóstico vinculado às metástases cerebrais, tem-se uma tendência à melhora na taxa de sobrevida e compreensão da patologia em virtude do avanço da tecnologia na detecção e tratamento da doença. Outrossim, a abordagem multidisciplinar é essencial para esses pacientes no âmbito terapêutico, com abordagens paliativas visando melhorar a qualidade de vida e no aspecto investigativo, utilizando diversas áreas de estudo para desenvolver novas perspectivas propedêuticas e diagnósticas.

  • Palavras-chave
  • “brain metastasis”; “pathophysiology”; “epidemiology”; “cancer”
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