Reanimação Cardiopulmonar em pacientes em posição prona.

  • Autor
  • Thiago Alberto Brasil Fraga
  • Co-autores
  • Cecília Felipe Rodrigues , Juliana Smidt Costa , Sâmia Daiene de Melo Lins , Victoria Piantino , Thaís Góis de Carvalho
  • Resumo
  • Título: Reanimação Cardiopulmonar em pacientes em posição prona. Introdução: A posição prona é muito usada na terapia de pacientes com hipoxemia ou submetidos a determinadas neurocirurgias. Logo, é crucial a análise das técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP) nessa posição e a comparação da sua eficácia em relação à feita em pacientes em decúbito dorsal. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados Lilacs, Scielo e Medline usando os termos descritores: Reanimação Cardiopulmonar, Decúbito Ventral e Assistência Hospitalar. Os critérios de inclusão incluem artigos em inglês, português e espanhol relacionados à temática em questão, já os de exclusão foram títulos com mais de 15 anos. Discussão: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência definida pela falta de atividade miocárdica associada à ausência de respiração, tendo como abordagem padrão a Reanimação Cardiopulmonar. Apesar de recomendado em outras ocasiões, pacientes em decúbito ventral não precisam ser movidos para decúbito dorsal para o início da RCP caso apresentem via aérea avançada. Assim, a manobra deve ser feita seguindo princípios como a frequência entre 100 e 120 compressões por minuto, que devem ser feitas sem interromper a ventilação e com pleno retorno do tórax e depressão do mesmo entre 5 e 6 cm. Há duas posições para a realização da RCP na posição prona: compressão com duas mãos juntas ou com as duas mãos separadas, devendo ser posto um suporte rígido embaixo do esterno. Os parâmetros em casos de via aérea avançada devem ser ajustados com o volume corrente de 500 a 600 ml. Para a desfibrilação, posicionar os eletrodos em posição posterior-apical ou posterior-anterior, mantendo o ritmo de compressões e avaliando ritmo e pulso a cada 2 minutos. Estudos recentes demonstram a geração de pressões arteriais média e sistólica maiores na RCP em posição prona comparadas à supina. Para isso, a manobra pronada pode ser testada inicialmente usando o CO2 expirado, pressão arterial e formas de onda para julgar sua eficácia antes da mudança para a posição supina. ConclusãoÉ comprovada a importância da posição prona para a terapêutica de condições de alta prevalência no contexto atual. Porém, por ser intimamente relacionada a pacientes sujeitos à PCR, sua associação com manobras de RCP é necessária. Nesse sentido, o procedimento nesses pacientes exige ajustes acerca da técnica usada que diferem do protocolo padrão. Contudo, a literatura a respeito dessa manobra ainda é incerta, sendo recomendada, em certos casos, a reversão para a posição supina.

  • Palavras-chave
  • Reanimação cardiopulmonar, decúbito ventral e assistência hospitalar
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