Relação entre o transtorno do espectro autista e a mulher: camuflagem e diagnóstico tardio

  • Autor
  • Rafaela Machado de Souza
  • Co-autores
  • Isabela Paixão Vilela , Isabela Machado de Souza , Sandra Costa Prudente
  • Resumo
  • Introdução: Camuflagem é o uso de estratégias por pessoas autistas para minimizar a visibilidade do autismo durante situações sociais. O nível de "camuflagem" contribui para a discrepância na prevalência e erros ou diagnóstico tardio resultantes em mulheres.Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura obtidas nas bases de dados Scielo, Google scholar e PubMed adotando o recorte temporal de 2016 a 2019. Houve uma seleção criteriosa no que diz respeito às obras utilizadas, com os descritores utilizados de modo associado e isolado, os quais foram: “espectro autista”, “camuflagem”, “mulher” indexados no DECs (Descritores em Ciências da Saúde).Discussão: Pesquisas crescentes apoiam a especificidade de gênero na apresentação de sintomas de TEA. Diferentes fenótipos, co-morbidades psiquiátricas e nível de "camuflagem" são pensados ??para contribuir ainda mais para a discrepância nas taxas de prevalência e erros de diagnóstico resultantes ou diagnóstico tardio em adolescentes do sexo feminino e mulheres. Fatores nosológicos e culturais parecem estar contribuindo para diferenças no diagnóstico de TEA em mulheres. Essas diferenças na apresentação têm implicações importantes para o diagnóstico tardio, o tratamento do TEA e a qualidade de vida das mulheres com autismo. Quatorze mulheres com ASC (com idades entre 22-30 anos) diagnosticadas no final da adolescência ou na idade adulta forneceram relatos detalhados sobre: ??'fingir ser normal'; de como o gênero deles fez com que vários profissionais perdessem o ASC; e de conflitos entre ASC e uma identidade feminina tradicional.  Os resultados atuais mostram diferenças relacionadas ao sexo no perfil cognitivo de indivíduos com TEA, que foram diagnosticados exclusivamente no final da vida. Habilidades verbais mais altas foram encontradas em homens (n ??= 69), em oposição a maior velocidade de processamento e melhores funções executivas em mulheres com TEA (n = 38). Uma vez que ambos os sexos permaneceram não identificados durante a infância e adolescência.Conclusão: Conclui-se que a camuflagem realizada principalmente pela mulher acarreta no diagnostico tardio do autismo no sexo feminino. Assim, os artigos estudados mostram como essas apresentações têm implicações importantes para o tratamento e qualidade de vida dessas mulheres. Logo, o diagnóstico precoce e detecção da possível “camuflagem” feitos precocemente podem resultar em uma acentuada qualidade de vida para essas mulheres com TEA. 

  • Palavras-chave
  • Espectro autista, camuflagem , mulher
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