Manejo Pré-hospitalar do Afogamento

  • Autor
  • Ana Luísa de Carvalho Cipriano
  • Co-autores
  • Caísa Costa Pereira , Isabela Oliveira Taffner , Lívia Damasceno Cavalcante Maciel
  • Resumo
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    MANEJO PRÉ-HOSPITALAR DO AFOGAMENTO

    INTRODUÇÃO:

    O afogamento é responsável por cerca de 360.000 mortes/ano no mundo. A velocidade e qualidade do tratamento pré-hospitalar é o fator mais importante na determinação do prognóstico do paciente, assim, é fulcral o conhecimento dos protocolos de suporte pré-hospitalar no afogamento. 

    MÉTODO:

    A revisão proposta é baseada em materiais adquiridos na base de dados “PubMed”, contendo como descritores: “Drownings, Management, Emergency Department”, que gerou 208 resultados, dentre esses, 8 artigos foram selecionados, tendo como foco: a população adulta, estudos dos últimos 5 anos e o atendimento pré-hospitalar no afogamento.

    DISCUSSÃO:

    O manejo pré-hospitalar do afogamento apresentou muitas vertentes e formas de ser conduzido, incluindo o resgate da vítima e a importância do registro dos dados sobre o nível de consciência do paciente e as condições ambientais, como: tempo de submersão, temperatura e profundidade da água, que influenciam na técnica do resgate.  Em relação aos procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar e equipamentos indicados, nenhum dos artigos mostrou consenso sobre o método ventilatório mais apropriado para vítimas afogadas, embora exista evidência da eficácia da ventilação sem intubação. Contudo, foi consenso geral que a Ressuscitação Cardiopulmonar deve ser rapidamente iniciada, priorizando a oxigenação e a ventilação.

    Na literatura estudada, houveram poucos consensos em relação às técnicas que devem ser priorizadas, mesmo que todos os métodos abordados nos estudos tenham obtido respaldo científico que comprovaram sua eficácia, nenhum desses estudos demonstrou superioridade de uma técnica sobre a outra no manejo e no desfecho da vítima. Desta forma, devem haver mais estudos para avaliar essas metodologias, suas eficiências e quais devem ser preconizadas para atendimento das vítimas de afogamento, visando melhorar o prognóstico e a sobrevida dos pacientes.

    CONCLUSÃO:

    O afogamento é a principal causa de morte acidental em crianças entre 5 a 14 anos e a terceira causa em adultos jovens. A literatura apresenta muitas divergências nos protocolos de manejo pré-hospitalar do afogamento utilizados em todo mundo, demonstrando a importância da realização mais estudos que correlacionem as técnicas e determinem as que são mais efetivas e seguras.

     

  • Palavras-chave
  • Afogamento, Manejo, Pré-hospitalar.
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