A inflação gera incertezas na economia e implica diretamente na redução do poder de compra da moeda que, consequentemente, afeta a renda dos indivíduos. Em 11 de março de 2020, após a Organização Mundial da Saúde caracterizar a Covid-19 como uma pandemia, medidas foram tomadas para detectar, proteger, tratar e reduzir a transmissão. Dentre as medidas, estavam as restrições de circulação de pessoas e a paralisação das atividades enquadradas como não essenciais que, em conjunto com outros fatores, contribuíram com a alta da inflação. Desta forma, o objetivo principal deste artigo é analisar e compreender como a inflação, entre 2020 e 2022, impactou no consumo dos produtos que compõem a cesta básica brasileira e como os consumidores se adequaram e precisaram mudar seus hábitos alimentares. Paralelamente fazer uma comparação do mesmo impacto na cesta básica da Argentina. Para a realização do trabalho, a metodologia utilizada baseou-se em uma abordagem qualitativa, explicativa e bibliográfica. Como conclusão observasse que o consumo dos alimentos básicos - pertencentes a chamada cesta básica brasileira de alimentos - foi impactado negativamente e fez com que uma parcela significativa da população fosse obrigada a se adequar e mudar seus hábitos alimentares, deixando de priorizar até mesmo os nutrientes necessários para cada indivíduo. A inflação como um todo, principalmente dos itens que fazem parte da cesta, foi impulsionada por diversos fatores e diminuiu drasticamente o poder de compra das famílias brasileiras, o que elevou os níveis de pobreza e desigualdade social de forma notória.
Comissão Organizadora
APEC
Fábio Farias de Moraes
Rossandra Oliveira Maciel
Tatiane Aparecida Viega Vargas
Liara Darabas Ronçani
Bruno Thiago Tomio
Comissão Científica
• Área 1: Desenvolvimento e sustentabilidade socioambiental - Karla Regina Mendes Cassiano (UFRGS); Simone Caroline Piontkewicz (FURB)
• Área 2: Gestão e economia do setor público - Wagner D'Avila (FURB); Marco Antonio Jorge (UFS)
• Área 3: Demografia, espaço e mercado de trabalho - Hellen Alves Sá (UFPR); Max Richard Coelho (UNESC)
• Área 4: História Econômica e Social - Liara Darabas Ronçani (UFRGS); Marcos Juvêncio de Moraes (SEDSC)
• Área 5: Economia Industrial, da Ciência, Tecnologia e Inovação - Marieli Vieira (UFRGS); Tatiane Lasta (UNIDAVI)
• Área 6: Desenvolvimento Social, Economia Solidária e Políticas Públicas - Rossandra Maciel de Bitencourt (UNINTER); Andrei Stock (UNIDAVI)
• Área 7: Desenvolvimento Regional e Urbano - Ana Paula Klaumann (UFRGS); Cassia Heloisa Ternus (UNOCHAPECÓ)
• Área 8: Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - Marcia Fuchter (UNIDAVI); Daniele Cristina de Souza (UFTM)
• Área 9: Economia e Política Internacional - Ludmila Culpi (UFABC); Germano Gehrke (FURB)
• Área 10: Temas especiais - Glaucia Grellmann (UNIVALI); Diego Vargas (FURB)