Desafios do aleitamento materno exclusivo em uma UBS: Um relato de experiência

  • Autor
  • SANTINO CARVALHO FRANCO
  • Co-autores
  • Marcela Vitória de Moura Ramos , Maria Elisa Semblano Barbosa , Gabrielle Sampaio do Vale , Gabriella de Sá Roque , Leonardo Tedesco Cassini , Maria Eduarda Paranhos Gurgel
  • Resumo
  • Introdução e Objetivo: A prática da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, sem a necessidade de complementação com outros líquidos, tais como leites, chás ou mesmo água, representa, inquestionavelmente, uma das intervenções de saúde mais eficazes e acessíveis disponíveis para proporcionar um início saudável na vida de um bebê. Trata-se de uma demonstração de cuidado e afeto que transcende fronteiras culturais e geográficas, estabelecendo uma base sólida para o desenvolvimento infantil. Este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência dos acadêmicos de medicina acerca dos atendimentos de lactentes realizados em uma UBS e da relevância e dos desafios do aleitamento materno exclusivo no contexto da atenção básica. Casuística e método: Relato de experiência da atuação dos universitários na Unidade Básica de Saúde, com a prática e incentivo ao aleitamento materno exclusivo fortalecimento o quanto é  fundamental para a saúde e imunidade do bebê nas primeiras fases da vida. Resultados: Por intermédio de uma anamnese completa e direcionada, notamos os desafios do aleitamento materno exclusivo durante os 6 meses de vida, que contribui para a prevenção de doenças e complicações gastrointestinais, fortalecimento do vínculo afetivo e promoção do desenvolvimento cognitivo. Discussão: A interrupção prematura do aleitamento materno exclusivo pode acarretar malefícios para a saúde do bebê, além da introdução inadequada de alimentos antes dos seis meses aumentar o risco de alergias, infecções e problemas digestivos. Em suma, observa-se a dificuldade da adesão ao aleitamento exclusivo e a falta de informações sobre a prática e conduta correta, além de fatores socioeconômicos e culturais. Também percebemos corroborar com a não adesão das lactantes à amamentação exclusiva são as crenças e costumes culturais. Em algumas consultas notamos que mães utilizam de outras alternativas nutricionais influenciadas pelo ambiente familiar e social na qual estão inseridas, tais como; chás de ervas, mel, mingau e água. Nesse contexto, o mito acerca dos chás auxiliarem nas cólicas intestinais dos bebês incrementa uma narrativa histórica e cultural que pode levar a prejuízos à saúde dos lactentes, causando possíveis problemas na digestão e absorção de nutrientes. Em relação ao uso de fontes alternativas de saciedade do bebe, é comprovado que estes podem causar desnutrição, diarreia, atraso do crescimento e desenvolvimento e que elevam as chances do desenvolvimento de alergias alimentares. Conclusão: Por fim, pode-se notar a necessidade da discussão acerca da amamentação exclusiva e dos desafios que ela possui, bem como da atenção básica como agente auxiliador e instrutor neste processo. Nesse sentido, a atenção básica deve abranger os desafios enfrentados pelas lactantes, desafios estes que são provenientes de diversas vertentes, buscando assistir as mães e os lactentes de forma a garantir seus direitos previstos por lei.

  • Palavras-chave
  • Aleitamento materno, lactente, Atenção Primária à Saúde
  • Área Temática
  • Políticas Públicas em Saúde
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

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Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza