Análise comparativa entre a utilização do eletroencefalograma e vídeo eletroencefalograma de 24 horas para o diagnóstico de epilepsia

  • Autor
  • SANTINO CARVALHO FRANCO
  • Co-autores
  • Sávio Roberto Silva Costa
  • Resumo
  • Introdução e objetivo: A epilepsia é definida como uma condição neurológica crônica na qual há a predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas recorrentes. No contexto global, segundo a Organização Mundial da Saúde, a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns do mundo, afetando cerca de 50 milhões de pessoas. O objetivo da pesquisa foi  avaliar e comparar a eficácia do eletroencefalograma e do vídeo eletroencefalograma no diagnóstico de epilepsia,. Casuística e método: Esta pesquisa foi uma revisão integrativa de literatura.  A seleção dos estudos foi efetuada por meio das bases de dados PubMed e Portal de Periódicos da Capes. Foram encontrados 20 artigos e após a triagem pelos critérios de inclusão e exclusão, restaram 6 artigos para a elaboração desta revisão. Resultados:Estima-se que cerca de 2% da população brasileira é acometida pela doença, sendo que pelo menos 25% dos pacientes com a condição encontram-se em estado grave. Para a realização do diagnóstico, é possível realizar um esquema em múltiplos níveis. Inicialmente deve-se determinar se o evento é uma crise epiléptica ou evento paroxístico, por meio da investigação dos achados clínicos, além de dados de exames complementares, como o eletroencefalograma (EEG) e o vídeo-eletroencefalograma (vídeo-EEG). Em seguida, classifica-se a epilepsia conforme o(s) tipo(s) de crise(s). No terceiro nível, tenta-se identificar uma síndrome epiléptica, o qual pode ser diagnosticada pela combinação de características clínicas, eletroencefalográficas, imagenológicas e etiológicas. Por fim, define-se a etiologia da epilepsia. Discussão:Acerca do eletroencefalograma (EEG), trata-se de um exame não invasivo que mede a atividade elétrica do cérebro, o qual pode detectar padrões anormais associados a crises epilépticas, como as descargas epileptiformes intersticiais (IEDs). No entanto, apresenta algumas limitações devido à gravação ser de curta duração, logo pode não detectar os sinais das crises que ocorrem esporadicamente ou apenas durante o sono. Além disso, a sensibilidade e a especificidade do EEG dependem de alguns fatores, como idade, estado epiléptico, frequência de convulsões. Quanto ao vídeo-eletroencefalograma (vídeo-EEG), é uma técnica aprimorada da EEG convencional, pois o monitoramento ocorre de forma prolongada, geralmente em 24h, e correlaciona com os comportamentos clínicos. Além do diagnóstico, é possível classificar o tipo da crise, além de caracterizar as anomalias intertictais e ictais do EEG, principalmente em casos refratários. As diferenças entre os dois métodos de diagnósticos, EEG e vídeo-EEG, revelam que ambos têm a sua utilidade no diagnóstico e no prognóstico, porém cada um apresenta suas limitações.Conclusão: Desse modo, sugere-se que ainda há lacunas na compreensão comparativa entre ambos os métodos, apontando a necessidade de estudos que explorem tanto o critério diagnóstico, quanto o prognóstico desses pacientes.    

  • Palavras-chave
  • Neurologia, Eletroencefalograma, Epilepsia
  • Área Temática
  • Inovações Tecnológicas em Saúde
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

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Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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