DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE BELÉM DURANTE A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM 2025 (COP-30)

DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE BELÉM DURANTE A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM 2025 (COP-30)

• Autor
• Khaelson Andrey Barroso Moura
• Co-autores
• José Nazareno Cunha Negrão , Jorge Luis Moscoso Paraense , Hugo Coimbra de Oliveira , Stellanny Cilene Rodrigues Castro , Isadora Helena Freitas da Silva , Julle Kele Pereira Gonçalves , João Vitor dos Santos Benjamin
• Resumo

• Introdução e Objetivo: A realização da Conferência das Nações Unidas, sobre as Mudanças Climáticas em 2025 (COP-30), coloca Belém do Pará no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas. Belém, porta de entrada para a Amazônia, enfrenta desafios únicos em saúde pública e sustentabilidade ambiental. Dessa forma, A Atenção Primária À Saúde (APS) desempenha um papel crucial na promoção da saúde a população, sendo fundamental no contexto de um evento que atrairá visitantes e líderes de todo o mundo. Este trabalho visa analisar os desafios e oportunidades que a APS enfrentará durante a COP-30. Casuística e Método: A análise dos desafios e oportunidades da APS, em Belém, no contexto da COP-30 foi realizada através de uma revisão bibliográfica sobre saúde pública e eventos internacionais. Logo, dentre os desafios que podem impactar a APS citam-se o aumento da demanda por serviços de saúde e a dificuldade no controle e monitorização de doenças transmissíveis. As oportunidades observadas são a visibilidade global e o fortalecimento da APS. Resultados: Espera-se que um dos principais desafios a serem enfrentados pela APS em Belém, durante a COP-30, seja o aumento da demanda por serviços de saúde, devido à presença de milhares de visitantes internacionais. Isso pode sobrecarregar a infraestrutura de saúde atual da cidade, levando ao acesso limitado aos cuidados de saúde. Não obstante, a concentração de pessoas, em um único local, facilita a disseminação de doenças transmissíveis e pode aumentar o risco da ocorrência de eventuais surtos virais. A COP-30 também tende a propiciar oportunidades impares como o fortalecimento da APS e promover a saúde à população local e estrangeira.  Além disso, a visibilidade global pode atrair investimentos para melhorar a infraestrutura de saúde e expandir os serviços de APS na cidade, a qual pode desenvolver programas para enfrentar os desafios de saúde pública emergentes. Discussão: A interseção entre saúde pública e mudanças climáticas apresenta desafios complexos que exigem abordagens integradas e colaborativas para mitigar os riscos e promover a saúde da população. Durante a COP-30 será essencial que as autoridades nacionais e internacionais trabalhem em conjunto para desenvolver estratégias eficazes para garantir o acesso equitativo aos cuidados na saúde pública. Além disso, é importante investir em pesquisas e monitoramento contínuo, para avaliar o impacto de possíveis doenças tropicais à população estrangeira presente durante o evento. Conclusão: A realização da COP-30 em Belém apresenta desafios e oportunidades para a APS. Com uma abordagem integrada e colaborativa, será possível enfrentar desafios emergentes e promover um futuro mais saudável e sustentável para a cidade e à sua população. A COP-30 oferecerá um cenário importantíssimo para destacar a importância da saúde na agenda das mudanças climáticas e catalisar ações globais para proteger o bem-estar das gerações presentes e futuras. 

• Palavras-chave
• Conferências de Saúde, Mudança Climática, Atenção Primária à Saúde, Meio Ambiente e Saúde Pública, Vigilância em Saúde Pública, Doenças Transmissíveis
• Área Temática
• Políticas Públicas em Saúde