PREVALÊNCIA GLOBAL E REGIONAL DA RETINOPATIA DIABÉTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS.

  • Autor
  • Amanda Souza França Veras
  • Co-autores
  • Geórgia de Jesus Ribeiro , Glória Caroline Alexandre de Araújo , Jannyara Sayaponara da Silva Sousa , Jonildo Alexandre Pinheiro Junior , Kennedy Santana Martins , Maria Eduarda Luzia Rebelo Freire , Ytalo Magalhães Miranda , Silvan Francisco da Silva , Clebson Pantoja Pimentel
  • Resumo
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    PREVALÊNCIA GLOBAL E REGIONAL DA RETINOPATIA DIABÉTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS.

    INTRODUÇÃO: A retinopatia diabética (RD) é uma complicação microvascular comum do diabetes mellitus, representando a principal causa de perda visual em idosos. Nesta patologia, a hiperglicemia e as vias metabólicas alteradas levam ao estresse oxidativo e ao desenvolvimento de neurodegeneração. Danos endoteliais vasculares, desenvolvimento de microaneurismas e hemorragia intrarretiniana pontual são marcas iniciais da RD. À medida que a doença progride, a vasoconstrição e as oclusões capilares levam a capilares torturados e isquemia retiniana. A presença de “manchas algodonosas” pode ser observada nesta fase. No estágio final da RD, a hipóxia grave leva à neovascularização, hemorragia vítrea e descolamento de retina. OBJETIVO: Descrever a prevalência global da retinopatia diabética, destacando os continentes com maior e menor prevalência. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foi realizada uma revisão sistemática utilizando o PubMed e Medline para estudos de base populacional publicados nos últimos 5 anos, sobre a prevalência da RD global e regional. No total foram analisados 59 estudos, realizados em 27 países. Os dados dos diferentes estudos foram tratados e expressos na forma de estatística descritiva. RESULTADOS: A compilação dos estudos mostra que foram avaliados 40.857 indivíduos com diabetes Mellitus, na faixa etária entre 20 e 87 anos de idade, e constatou-se que 9.685 apresentavam RD, o que corresponde a prevalência global de 22,27% (com índice de confiança de 95%). A prevalência da RD é mais alta na África (35,90%) e América do Norte e Caribe (33,30%) enquanto é mais baixo na América do Sul e Central (13,37%). DISCUSSÃO: Em 2020, o número de adultos em todo o mundo com RD, foi estimado em cerca de 103 milhões, em 2045, os números são projetados para serem 160 milhões. Controlar os fatores de risco como: tabagismo, nefropatia, dislipidemia, assim com a hipertensão arterial e a hiperglicemia, reduz tanto a prevalência da RD quanto a deterioração da retina. Apesar da importância dos fatores de risco mencionados, os estudos revelaram uma variação substancial no desenvolvimento e na gravidade da RD que não pôde ser totalmente explicada pelos fatores de risco conhecidos. Assim, é importante identificar mais biomarcadores para estratificar o risco ou avaliar a resposta terapêutica da RD. CONCLUSÃO: A prevalência crescente de diabetes em todo o mundo indica que a RD continuará a ser uma preocupação de saúde pública. Portanto, intervenções precoces, incluindo o controle rigoroso dos fatores de riscos, realização de exames oftalmológicos regulares e a implementação de programas de triagem e tratamento eficazes, são essenciais para prevenir a progressão da doença e minimizar o impacto na qualidade de vida dos pacientes.

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Retinopatia diabética; Prevalência; Fatores de risco.
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza